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Publicada em: 18/04/2016 09:12 - Atualizada em: 18/04/2016 15:10
Dos 53 deputados mineiros, 41 foram favoráveis à continuidade do processo de impeachment
Bancada mineira foi esmagadora na votação a favor do impeachment. Deputados protagonizaram cenas marcantes e até engraçadas

Imagem do plenário da Câmara dos Deputados na votação do impeachment de Dilma (Foto extraída do portal: BBC.com)

 

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Dos 53 deputados federais mineiros que votaram ontem, 41 foram a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff e 12 foram contrários.

O primeiro voto foi do deputado Adelmo Leão (PT), que votou contra o impeachment e o último da bancada mineira foi Zé Silva, do Solidariedade, que concordou com o relatório e deu continuidade ao rito. A lavrense Dâmina de Carvalho Pereira (PSL) foi a oitava deputada mineira chamada para manifestar seu voto, que foi favorável ao impedimento da presidente Dilma.

 O deputado mineiro Marcelo Álvaro Antônio (PR) foi protagonista de um episódio único e que arrancou gargalhadas no plenário, ele foi o 28º deputado da bancada mineira a votar e, como quase todos, mandou "beijinhos" para esposa, mãe e filhos, citou os nomes. Depois de algum tempo, Marcelo lembrou que tinha esquecido o nome de um de seus filhos e o parlamentar voltou ao microfone e disse: presidente, desculpe-me, esqueci de meu filho fulano de tal, desculpa meu filho, um beijo para você também e papai te ama.

Do lado da oposição ao governo federal, o deputado da bancada mineira que manifestou seu voto com mais entusiasmo foi Newton Cardoso Júnior (PMDB), que disse: "Dirijo meu tom à população brasileira neste momento. Em especial todas as famílias e a juventude mineira pela retomada do crescimento de nosso país. Por um Brasil melhor e responsável, pela esperança no coração de todos os brasileiros, por Minas Gerais e todos os cidadãos brasileiros. Eu, Newton Cardoso Jr., voto siiiiiiiiimmmmmm".

Já do lado governista, que votou a favor da presidente Dilma, o mais entusiasmado foi Patrus Ananias (PT), que não respeitou os 30 segundos em seu pronunciamento, falou muito, fazendo com que os parlamentares se irritassem e se manifestassem. Na finalização de seu pronunciamento, Patrus Ananias disse: "Na minha sexagenária caminhada de militante político e social cristão, jamais ouvi tantas afrontas ao segundo, quarto e sétimo mandamentos da lei de Deus. Quero dizer que colegas deputados e deputadas que reassumi nesta casa o mandato que o povo de Minas escolheu para lutar contra três golpes que as forças mais conservadoras querem impor no país. Estamos aqui para impedir um golpe".

O deputado mais teatral foi Caio Nárcio (PSDB), que chegou enrolado numa bandeira brasileira, ameaçou chorar, fez uma pausa, respirou fundo e começou a se pronunciar. Caio Nárcio, antes de votar pelo sim, fez outra pausa, ameaçou chorar novamente como se estivesse muito emocionado e fosse o dono do voto decisivo e gritou: "Verás que um filho teu não foge a luta... Siiiiiimmmmmmm".  

O voto do deputado Mauro Lopes (PMDB), também chamou a atenção não por ter sido entusiasmado ou teatral. Ele foi muito comemorado pela oposição, exonerado na quinta-feira, dia 14, com o objetivo de cerrar fileiras com o governo na Câmara, o deputado e ex-ministro da Aviação Civil Mauro Lopes informou, na véspera da votação ao vice-presidente Michel Temer, que pretendia votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e cumpriu a promessa votando pelo sim.

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