Posse do delegado André Luiz Barbosa Roquette no Conselho Superior de Polícia Civil (Fotos: Polícia Civil de Minas Gerais)
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Na madrugada deste sábado, dia 16, morreu em Belo Horizonte, em decorrência de complicações durante uma cirurgia, o superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil de Minas Gerais, André Luiz Barbosa Roquette (foto), ele tinha 29 anos de serviços prestados à corporação e em fevereiro do ano passado assumiu uma cadeira no Conselho Superior de Polícia. Ele chefiava a área científica, composta pelo Instituto Médico Legal (IML), órgão que ele já dirigiu, e pelo Instituto de Criminalística.
Em sua gestão frente a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, a corporação teve uma substancial melhora nesta área, mais recentemente a inauguração do laboratório de DNA Forense, com sequenciadores e analisadores de ponta, é um exemplo do uso da tecnologia no combate à criminalidade. Com este laboratório Minas Gerais passou a ser o terceiro maior colaborador para a inserção de dados de perfil genético em geral (DNA) de criminosos - além de vestígios e aqueles relacionados a pessoas desaparecidas - na rede nacional denominada Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). O sistema é utilizado pelas polícias de todo o território nacional.
Outros campos de atuação da perícia criminal que também evoluiu com equipamentos avançados foi o cromatógrafo, que é utilizado no laboratório de Química Forense para exames de drogas, como cocaína, maconha, lança perfume, LSD, êxtase, medicamentos e outros entorpecentes. Já o espectro fotômetro de absorção atômica serve para identificação de metais, principalmente resíduos provenientes de disparos de armas de fogo.
Extratores de dados celulares e comparadores de fragmentos dígito-papilares para o confronto de impressões digitais estão lista da estrutura utilizada pela perícia. Além disso, técnicas avançadas dão suporte na análise de fraudes em documentos, assinaturas, contratos e cheques.
O uso de instrumentos informatizados tornam eficiente a investigação detalhada de áudio e vídeo, contribuindo na identificação de suspeitos de crime. No exame de fonética, por exemplo, é utilizado o espectro de frequência para confrontar o áudio da voz analisada com outra voz padrão.
O corpo do superintendente André Luiz Barbosa Roquette, está sendo velado no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, Região Oeste de Belo Horizonte. O horário do sepultamento ainda não foi divulgado.
Em nota, o delegado regional da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Lavras, Marcelo Vilela Guerra, disse que através de todos que compõem a 1ª Depol em Lavras, externava profundo pesar pelo falecimento do superintendente Dr. André Luis Barbosa Roquette, e enalteceu seu trabalho frente a Polícia Civil de Minas Gerais. Segundo o delegado regional Marcelo Vilela Guerra, o "Dr. André Luis Barbosa Roquette era um homem íntegro, profissional, prestativo, colega e amigo de todos da corporação que dedicou 29 anos de sua vida a Polícia Civil de Minas Gerais".
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