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Publicada em: 28/12/2010 22:12 - Atualizada em: 29/12/2010 10:50
"Oh de casa, aqui é quem tá de fora, abre a porta para bandeira entrar"
"Eu vi a lua surgir... eu vi a estrela brilhar... ouvi o som da viola da folia de reis na porta a tocar... eiei, eiei, eiei, eiei..."

     

Embaixada de Reis "Mensageiros da Paz", do bairro Lavrinhas, sendo recebida em uma residência da rua Paulo Costa Pereira. Fotos: Jornal de Lavras

 

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Lavras preserva uma das mais ricas tradições da cultura e do folclore mineiro, as Embaixadas de Reis. Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Belchior, Baltasar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII.

Fixado o nascimento de Jesus Cristo em 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro, Dia de Reis, que, em alguns países de origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal.

A Embaixada de Reis, que de forma incorreta é chamada de Folia de Reis, trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro, dentre outros.

O termo "folia" passa a idéia de coisa desorganizada, de bagunça, e não é isso que as Embaixadas de Reis representam. Elas são muito organizadas e passam por gerações de famílias. Em Lavras quem nunca ouviu falar de Ailton Dialucci não sabe o que é uma Embaixada de Reis. Também temos expressões, como a família Barbosa e tantas outras.

Os bairros mais tradicionais da cidade, como Lavrinhas, Alterosa, Alto do Cruzeiro, São Vicente e outros, mantém viva esta cultura. Tradicionalmente as famílias que recebem as Embaixadas de Reis abrem suas portas para receber a Bandeira do Divino, enquanto o chefe da família segura a bandeira, o grupo entoa músicas que, às vezes, vem da tradição oralizada há mais de um século.

   

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