Mauro Lopes, ministro da presidente Dilma Rousseff, Silas Costa Pereira, prefeito de Lavras, Antônio Andrade, vice-governador de Minas e vereador Elias Freire Filhos, todos do PMDB (Foto: Diretório Municipal do PMDB)
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Os peemedebistas de Lavras estão numa situação de desconforto, eles foram colocados numa encruzilhada. O prefeito Silas Costa Pereira é do PMDB, ele tem como aliado e principal defensor o vereador Elias Freire Filho, o Lila, que também é do PMDB. Lila fez campanha para os deputados Adalclever Lopes, do PMDB e presidente da Assembleia Legislativa, e para o deputado federal Mauro Lopes. O PMDB lavrense está ligado intimamente aos Lopes.
O Partido, em nível nacional, agora ficou dividido, tem os peemedebistas que deixaram de apoiar Dilma e o Partido dos Trabalhadores e tem aqueles que declararam apoio a ela e ao PT, nesta leva de apoiadores estão: Adalclever Lopes, aliado de Fernando Pimentel, do PT e Mauro Lopes, que aceitou o convite de ser chefe da Secretaria de Aviação Civil, cargo com status de ministro. Mauro Lopes deve ser empossado amanhã, juntamente com o ex-presidente Lula, que assumirá a Casa Civil.
Mauro Lopes contrariou a determinação do PMDB, que aprovou no sábado uma resolução proibindo integrantes do partido de aceitar cargos no governo Dilma Rousseff. Integrantes do PMDB que fazem oposição ao governo Dilma ameaçam pedir a expulsão do deputado da legenda.
No "frigir dos ovos" deduz-se que agora o prefeito Silas e os vereadores do PMDB e o secretário municipal Eduardo Luis Marani terão que levantar bandeira em defesa de Dilma e do PT. Se isso não acontecer, certamente o deputado Mauro Lopes não vai gostar. Pela lógica partidária, agora o PMDB lavrense apóia integralmente a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
Silas, Lila e outros do PMDB têm que "pisar em ovos" quando falar do governo federal, pois terá muita gente de olho e pronta para puxar o tapete dos peemedebistas de Lavras junto a Mauro Lopes, do governo do Estado e do presidente da Assembleia, sem falar do vice-governador Antônio Andrade, também do PMDB.
Numa forma grosseira de simplificar tudo: eles estão feito abóboras na carroceria de um caminhão, que agora, ano eleitoral, começou a andar e elas, as abóboras, terão que se acomodar na carroceria ou então, vão cair e ficar na estrada. Ou assume ou some.
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