Prefeitura de Ijaci, que terá, a partir de segunda-feira, o atendimento comprometido por causa da paralisação dos servidores (Foto ilustrativa: Jornal de Lavras)
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Os servidores da Prefeitura Municipal de Ijaci deflagraram uma greve que terá início legal na segunda-feira, dia 14, o movimento foi iniciado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ijaci (Sindmi), nesta sexta-feira, dia 11. Um carro de som está percorrendo aquela cidade avisando que a partir de segunda-feira as escolas municipais estarão fechadas.
O carro de som percorre bairros e zona rural, avisando para os pais não esperarem as vans e ônibus escolares, porque os motoristas não vão trabalhar e nem as escolas municipais vão abrir.
Os servidores daquele município alegam que o prefeito José Maria Nunes não pagou a reposição salarial nas datas bases e que já somam 11,27%, o que representa o índice pedido. A administração municipal alega que a folha de pagamento já está em 54%, ela ultrapassou o limite prudêncial que é de 48%, portanto, para a prefeitura é inviável reajustar os salários em 11,27%.
O Sindicato dos Servidores por sua vez atribuiu o inchaço da folha ao número elevado de contratados e exige a demissão deles até adequar a folha com o reajuste de lei em 11,27% para todos os funcionários efetivos.
Na prefeitura, a reportagem do Jornal de Lavras conseguiu falar com o secretário Municipal de Obras, Rivelino Adriano Silva, ele disse que o prefeito José Maria Nunes estava em Belo Horizonte para tratar de outros assuntos relacionados ao município, mas disse que a greve era ilegal porque o município não foi oficializado sobre o movimento.
No Sindicato a reportagem conversou com a presidente e líder do movimento grevista, Adriene Alvarenga, ela contestou a declaração do secretário Rivelino, disse que o Chefe do Executivo foi oficializado na quarta-feira, dia 9. Sobre a paralisação ela disse que a educação será o setor cuja paralisação será de 100%, os demais a paralisação será parcial.
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