Viatura da Polícia Federal (Foto ilutrativa: Jornal de Lavras)

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 2, a Operação "Boi na Linha", envolvendo as polícias Civil e Federal. O objetivo foi desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar documentos para "esquentar" gado roubado em fazendas.

Foram cumpridos um mandado de prisão, três mandados de busca e apreensão e três mandados de condução coercitiva. A organização vem sendo investigada desde o ano de 2011, quando as instituições tomaram conhecimento da fraude ao sistema do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com emissão de falso documento que dava aparência de origem lícita ao gado de origem de ações criminosas.

A atuação da organização criminosa pode ter causado um golpe milionário em Minas Gerais em golpes para compra e vendas de gados. Um ex-funcionário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) foi preso em operação para combater fraudes no sistema de controle sanitário dos animais do instituto. O valor recebido pela quadrilha não foi avaliado, mas o preso admitiu que recebia por mês de R$ 2 mil a R$ 3 mil. O golpe era realizado a cinco anos.

Todos os envolvidos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, em Varginha. Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quarta-feira na Delegacia de Polícia Federal, naquela cidade.

As ações foram realizadas em Lambari, Campo Belo e Bias Fortes, todas no Sul de Minas.