Foto comércio copa do mundo
O futebol movimenta o comércio brasileiro com venda de camisas das equipes, bolas, chuteiras, meias, calções e outros produtos, mas em época de Copa do Mundo este comércio atinge outros setores da economia, como a indústria do plástico, de tintas, de brinquedos e uma infinidade de outros setores. O País do Futebol possui certos rituais para acompanhar as partidas da seleção brasileira. Pintar muros e enfeitar ruas e a casa com motivo verde e amarelo já virou tradição. Por isso, as vendas de enfeites aumentam e as cores da bandeira invadem os nossos olhos.
Em Lavras existem dezenas de lojas especializadas em vender produtos alusivos a Copa do Mundo, mas o mais tradicional comércio da cidade é o Bazar da Época, com 35 anos de existência e há 30 explorando as épocas comemorativas, como carnaval e Copa do Mundo. O proprietário do Bazar da Época, Oswaldo Batista de Melo (foto à direita), aposta nos enfeites e decora sua loja. "Isso atrai os clientes, que começam a comprar os artigos com alusão à Copa para enfeitarem suas casas, lojas e fachadas de prédios". Oswaldo disse que desde a primeira quinzena de março que ele vem focando no maior evento esportivo do planeta.
Segundo Oswaldo, a clientela do Bazar da Época já estava procurando por materiais verde e amarelo antes desde março e até alguns itens já estavam esgotados. Segundo ele, a expectativa de vendas para esta Copa é maior que a de 2006. "As bandeiras saem mais quando tem jogo, então a tendência é aumentar a venda delas com o início do campeonato".
Ele explicou ainda que a procura maior é pelos objetos sonoros, eles são mais vendidos até mesmo que as bandeiras. Um dado curioso: segundo o empresário, duas datas importantes no Brasil estão conciliando as vestimentas e assessórios: a Copa do Mundo e as festas juninas, as roupas caipiras deste ano são, na sua maioria, verde a amarelo.