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Publicada em: 13/02/2016 09:21 - Atualizada em: 13/02/2016 15:57
"População tem de engajar na guerra contra o Aedes aegypti", disse o Secretário de Saúde de Lavras
José Mourão Lasmar, secretário Municipal de Saúde, falou sobre o que está fazendo para conter o avanço do Aedes aegypti em Lavras

José Mourão Lasmar, secretário Municipal de Saúde: "os casos em Perdões ainda não foram confirmados, são ainda suspeitos" (Foto extraída do site da PML)

 

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O Jornal de Lavras procurou o secretário Municipal de Saúde José Mourão Lasmar, na tarde de ontem, sexta-feira, dia 12, um dia depois do anúncio dos casos suspeitos de zika vírus na cidade de Perdões. A reportagem formulou uma única pergunta ao secretário Mourão Lasmar:

O vírus da zika tem um poder de disseminação muito maior que o vírus da dengue, ele se espalha muito rapidamente, ele foi identificado no Brasil em abril do ano passado e o surto da doença atingiu pelo menos 20 estados brasileiros e já chegou a 23 países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou no final de janeiro que a propagação 'explosiva' pode levar o vírus da zika a 4 milhões de casos nas Américas.

Diante dos cinco casos suspeitos na cidade de Perdões e o iminente perigo de uma propagação para a região, existe algum plano montado pela Secretaria Municipal de Saúde de Lavras, considerando que Lavras está muito próxima de Perdões?

O secretário José Mourão Lasmar disse que os casos em Perdões ainda são casos suspeitos e que não foram confirmados ainda. Sobre a existência de um plano de ação, Mourão disse: "não podemos impedir os moradores e demais pessoas de se locomoverem, temos que pautar nossas ações efetivamente na conscientização e combate ao mosquito". Ainda de acordo com Mourão, a Secretaria está fazendo diversas ações de conscientização e de prevenção das doenças causadas pelo Aedes aegypti, como palestras, mutirões de limpeza, carreata, campanha diversas e outros.

Ainda de acordo com Mourão Lasmar, as chuvas também ajudaram bastante a conter a expansão do mosquito e no final de janeiro foram realizadas uma série de ações em conjunto com as secretarias de Obras e Meio Ambiente. As ações foram desenvolvidas em bairros e centro da cidade nos dias 30 e 31. Também teve a participação da campanha promovida por uma emissora de televisão em parceria com 53 municípios que são abrangidos pela emissora. "Foi uma mobilização regional com ações realizadas simultaneamente em todas as cidades junto à população, que se engajou na luta", disse.

Para este mês de fevereiro, completando as ações, a Secretaria Municipal de Saúde já no início deste mês, vai contratar 20 Agentes de Combate a Endemias e 20 Auxiliares de Serviços Operacionais, que vão trabalhar em limpeza de lotes, margens de estradas, ferrovias e outros que agregado ao efetivo, combaterão o mosquito com mais intensidade, "este efetivo, segundo Mourão, somam mais de 100 profissionais".

"Na próxima semana estaremos em diversos bairros de Lavras, recolhendo em caminhões, recipientes que possam acumular água, como sacolas plásticas, pets, copos descartáveis, copos de iogurte, pneus e outros".

Para dar o start da campanha, já na segunda-feira, dia 15, um carro de som passará no bairro informando o dia que o caminhão estará recolhendo os recipientes. Para os moradores, basta colocar os recipientes na porta de casa, que os profissionais estarão recolhendo.

Uma novidade anunciada pelo Secretário é a instalação de 40 caçambas em cerca de 20 bairros da cidade, para que os próprios moradores coloquem os recipientes na caçamba, como sacolas plásticas, pets, copos descartáveis, copos de iogurte, pneus e outros que possam acumular água e se tornar um criadouro do mosquito. Mourão disse que as caçambas não vão coletar lixo, apenas recipientes que possam acumular água.

No final deste mês já está programado um mutirão nos bairros Jardim Campestre 1, 2 e 3 no período de 8h as 13h, percorrendo todos os imóveis dos bairros, inclusive lotes. "Estaremos também trocando recipientes por mudas frutíferas, picolés, pipoca e algodão-doce". Completou.

O secretário lembrou que de nada adianta o empenho do poder público se a população não se engajar, já que é sabido que cerca de 80% dos focos do mosquito estão nos quintais dos imóveis.

A maior preocupação agora é com a zika vírus, uma doença que deixa marcas para sempre, ela é responsável pela microcefalia. Atualmente corremos o sério risco de ter uma geração de doentes, uma geração que deixará marcas, como a Talidomida deixou.

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