Para Defesa Civil ela é perigosa, para defensores, nem poda precisa e a árvore é sadia e resistente. Foto: Jornal de Lavras
Com a chegada das chuvas aumentam os perigos de inundações, quedas de barreiras, acidentes com rede elétrica, desabamentos e outros, por esta razão, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) monitora todas as áreas e tudo que ela considera de risco.
Na semana passada a Defesa Civil determinou que uma árvore, próxima ao prédio da Cruz Vermelha, fosse derrubada; ela estaria, segundo laudo da Defesa Civil, colocando em risco a vida de pessoas.
Segundo Antônio Caetano, coordenador da Defesa Civil em Lavras, outros pontos da cidade foram observados e em um deles, na rua Misseno de Pádua, onde existe uma grande árvore na escola estadual Firmino Costa, o órgão achou por bem tomar uma medida drástica: suprimir a árvore.
Acontece que a árvore tem defensores e esta semana eles procuraram a reportagem do Jornal de Lavras para manifestar contrário à decisão, que eles consideram "arbitrária e desnecessária". O engenheiro Arlindo Vilas Boas, um dos defensores da árvore, disse que o laudo da Defesa Civil é "fraco, sem base legal de sustentação, se é que ele realmente existe". Arlindo quer saber também quem assinou este laudo.
Para ele, a árvore é sadia e nem mesmo os galhos precisam ser podados. "Nós achamos que a Defesa Civil em Lavras está exagerando e, se deixar por conta dela, todas as árvores serão derrubadas", disse.