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Publicada em: 18/01/2016 19:09 - Atualizada em: 18/01/2016 23:28
Vereadores vão aos extremos na disputa da Cadeira do Legislativo
Palavrões, ameaças, desrespeito aos colegas, assim foram realizadas as reuniões a portas fechadas que os vereadores realizaram no final do ano

Plenário da Câmara Municipal de Lavras

 

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A presidência da Câmara Municipal é cobiçada pelos vereadores, a disputa pela principal cadeira do Legislativo tem, nos bastidores, brigas e até palavras de baixo calão, ela é alvo de todos, mas principalmente daqueles que querem mais poder, ficar mais próximo do Executivo e com isso, desfrutar das benesses.

Os vereadores fizeram uma reunião e decidiram que a presidência da Casa Legislativa fosse trocada a cada ano, para dar oportunidade a eles de alternância nos cargos. A reunião foi feita e registrada em ata e alterado o Regimento Interno, porém, eles se esqueceram de solicitar a alteração da Lei Orgânica. Em dezembro o atual presidente Cleber Pevidor teria que sair no dia 31 e a presidência seria ocupada por outro.

Acontece que o vereador Leandro Lazzarini Moretti descobriu a falha na lei e comunicou ao plenário que não poderia haver eleição, já que de acordo com a lei Orgânica, ela seria realizada de dois em dois anos. O grupo que apóia o prefeito Silas Costa Pereira queria assumir a Mesa Diretora e o atual presidente disse que não deixaria o cargo.

Reuniões entre os vereadores foram realizadas longe das câmeras da TV, teve troca de acusações, ameaças e palavrões. A lei dá direito a Pevidor a permanecer mais um ano. Diante do impasse os vereadores da base aliada do prefeito e motivada pelo Executivo, arrumaram uma forma de fazer vagar os cargos: todos renunciariam.

Cleber Pevidor não concordou e não vai renunciar e nem deixar o cargo. Os vereadores José Henrique Rodrigues, Evandro Castanheira Lacerda, Elias Freire Filho, Luciano de Melo e Alisson Mattioli, motivados pela equipe do Chefe do Executivo, afirmaram publicamente que renunciariam aos seus cargos, com isso eles imaginavam que Pevidor também faria o mesmo, mas isso não aconteceu e, no final do mês de dezembro, todos os integrantes da Mesa não deixaram os cargos.

 Agora o vice-presidente da Câmara, vereador José Henrique Rodrigues recorreu à justiça e impetrou um mandado de segurança contra Cleber Pevidor. O argumento do vereador José Henrique é que existe uma ata na qual foi firmado o acordo, já o do vereador Pevidor é a Lei Orgânica do Município, que equivale a Constituição Municipal.

Agora o juiz vai decidir se acata a ata ou se segue à Lei Orgânica Municipal. Se acatar a ata será vitória do Executivo e de sua base aliada, se acatar a lei será a derrota do Executivo, de sua base aliada e de alguns vereadores da oposição que também não querem a permanência de Pevidor na presidência.

Se a justiça der causa ganha para a turma da ata, haverá eleição e o candidato do prefeito Silas é o vereador Luciano de Melo, que matematicamente será o vencedor. Se a turma da ata perder a disputa na justiça, já existe até a possibilidade dos vereadores não renunciarem para dificultar a vida do presidente Pevidor.

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