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Publicada em: 06/11/2015 15:00 - Atualizada em: 07/11/2015 00:12
Pevidor convocou imprensa para falar sobre devolução de dinheiro proposta por Silas
Pevidor decide jogar a responsabilidade de repassar mais dinheiro para o Executivo para amenizar a crise, aos vereadores

Presidente Cleber Pevidor na coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (Foto: Jornal de Lavras)

 

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O presidente da Câmara Municipal, vereador Cleber Pevidor, reuniu a imprensa na manhã desta sexta-feira para falar sobre os recursos que o Poder Legislativo possui em caixa e a tentativa de transferência de responsabilidade que o Poder Executivo tem com a folha de pagamento dos servidores públicos do município, e quer dividir com o Legislativo.

No primeiro dia útil de novembro, o prefeito Silas Costa Pereira começou o dia enfrentando os servidores que ameaçam parar se não recebessem seus salários. O Prefeito ficou frente a frente com os servidores na porta da Prefeitura debatendo com eles, em alguns momentos perdeu a compostura, "bateu boca" com alguns servidores, chamando-os de mentirosos, gesticulando exageradamente, enquanto que seus secretários e assessores se refugiavam dentro do prédio deixando-o sozinho na linha de frente.

Em dado momento o prefeito Silas falou sobre os recursos da Câmara que poderiam ser transferidos para o Executivo para ajudar a quitar a folha dos servidores. O prefeito pediu aos servidores que fossem até a Câmara Municipal, na próxima reunião, que será realizada na segunda-feira, dia 9, na tentativa de sensibilizar o presidente daquela Casa para repassar os recursos para ele, com a promessa de que, caso seja transferido a ele, pagaria pelo menos o vale alimentação, que está atrasado três meses.

Dois vereadores acompanhavam os servidores durante a manifestação na porta da Prefeitura: Alisson Mattioli e João Paulo Felizardo, eles apoiaram a ideia do repasse de R$ 450 mil, dinheiro suficiente para quitar os três meses de vale alimentação. Considerando que alguns vereadores manifestaram durante a semana sobre os assunto, o presidente da Câmara optou por se manifestar publicamente, antes mesmo da reunião de segunda-feira.

Pevidor disse que o volume de recursos que a Câmara Municipal tem não é bem como se tem aventado, Pevidor fez uma pequena explanação sobre a história da Câmara, que este ano completou 183 anos e ainda não possui uma sede própria. Disse que o prédio que ele e os demais vereadores ocupam, foi interditado por questões de segurança e por falta de acessibilidade para deficientes.

Pevidor disse, ainda, que a Câmara continua naquele prédio porque fez um acordo com o Ministério Público de conseguir outro local para se alojar, porém, enquanto isso não fosse possível, permaneceriam correndo o risco de ser literalmente despejados pela justiça por não atender as normas de segurança.

Durante este período foi encontrada uma solução: o prédio antigo da escola municipal "Padre Dehon", que pertence ao patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal e que está sob a guarda do Patrimônio da União. Acontece que, paralelamente, a Advocacia Geral da União (AGU) também está à procura de um imóvel e também solicitou o prédio. Diante da urgência e da necessidade, a preferência ficou com a Câmara Municipal, porém, quando for assinado o termo de cessão de uso, o que deve acontecer a qualquer momento, a Câmara terá que apresentar um extrato bancário com os recursos necessários para poder reformar o prédio em tempo hábil para mudar. Caso os recursos não estejam disponíveis, o Poder Legislativo perde o prédio e volta para a estaca zero, ou seja: sem sede e despejado.

Pevidor disse que a Câmara abriu, dento da lei, um fundo para capitalizar os recursos para a reforma do prédio e atualmente possui R$ 1,7 milhão. Disse também que desde junho que a Câmara Municipal tem ajudado a atual administração municipal repassando ao Chefe do Executivo a quantia mensal de R$ 125 mil e que em setembro, foi solicitado pelo prefeito Silas uma ajuda maior e então foram repassados R$ 260 mil.

Pevidor disse que não assumiria a responsabilidade de perder o prédio e disse também que por iniciativa da Presidência da Casa Legislativa, os R$ 450 mil não serão entregues ao prefeito Silas, porém, abriu uma porta afirmando que se algum vereador enviasse um projeto de lei solicitando a transferência desses recursos e se passar por votação em plenário e for aprovado, ele imediatamente repassa os R$ 450 mil ao Executivo para quitar os três meses de vale alimentação.

Terminada a explanação, o presidente foi questionado pela imprensa sobre a injeção de doses homeopáticas que mantém a sobrevida da administração, Pevidor foi perguntado se não corria o risco de, no próximo mês, o Executivo jogar a responsabilidade do pagamento dos salários e do 13º salário nas mãos do Legislativo. Sobre esta pergunta, o presidente foi claro: disse que a Câmara poderia sim colaborar agora com sugestões para enxugar a máquina administrativa, mas com recursos seria difícil devido ao que havia falado anteriormente sobre a reforma do prédio.

Pevidor criticou ao chamado "Grupo de Gestão de Crise", que foi montado por apenas três secretários: Sérgio Luiz Aguiar Castelo, José Mourão Lasmar e José Eustáquio Cardoso. Disse que até o momento a Câmara não recebeu nenhum plano de administração com os recursos agora disponíveis com a queda da arrecadação. Disse também que a crise continua e ao que parece, vai continuar.

O vereador Marcos Possato sugeriu que o Executivo demitisse os comissionados, que estão ocupando cargos políticos, e que fosse municipalizada a coleta de lixo. Segundo ele, essas duas ações economizariam ao governo municipal cerca de R$ 2 milhões mensais.    

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