Lúcio Adolfo da Silva, advogado lavrense que está
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O advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva, depois de atuar em casos polêmicos, como a de Maura Gracielle, a mulher que matou o namorado às margens da lagoa Várzea das Flores, na divisa de Contagem com Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em 2010, e de um dos casos mais famosos do Brasil, o do goleiro Bruno Fernandes, acusado de ser o mandante da morte da modelo Elisa Samúdio, agora está atuando em outro caso de grande repercussão, o da "Chacina de Unaí".
O caso que ganhou as páginas dos jornais de todo o mundo aconteceu na cidade de Unaí, no Triângulo Mineiro, no dia 28 de janeiro de 2004, quando quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego (MTb) foram assassinados na região, durante uma fiscalização de rotina em fazendas.
O primeiro julgamento só aconteceu nove anos depois do crime, no dia 31 de agosto de 2013. Três pistoleiros contratados para executar os fiscais do Ministério do Trabalho foram julgados e condenados por um júri popular em Belo Horizonte. O outro julgamento, de um grupo de acusados, incluindo o dos irmãos Anterio e Norberto Mânica, apontados como mandantes da chacina, não aconteceu porque a defesa dos réus queria mudar o júri de Belo Horizonte para Unaí.
O lavrense Lúcio Adolfo da Silva é advogado do delator Hugo Alves Pimenta, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como um dos intermediários da Chacina de Unaí, ele pediu o desmembramento do processo. O delator reafirmou que Norberto Mânica foi o mandante do crime. O empresário contou em detalhes a versão dele para o crime, desde as conversas e a decisão de contratar pistoleiros para matar o fiscal. Ao longo do depoimento, que durou mais de três horas, as defesas do fazendeiro e de José Alberto de Castro apontaram supostas contradições entre a fala de Pimenta no Tribunal do Júri e nos registros do acordo de delação, tentando por em xeque o acordo de colaboração.
Além dos dois réus, ainda serão julgados o ex-prefeito de Unaí, Anterio Mânica, irmão de Norberto, e o delator Hugo Alves Pimenta. Este último, depois de uma manobra jurídica do advogado lavrense, conseguiu que seu processo fosse desmembrado e será julgado separadamente no dia 10 de novembro, já o ex-prefeito de Unaí enfrentará o júri no dia 4 de novembro, todos na mesma corte.
O advogado Lúcio Adolfo da Silva é irmão do também advogado, João Batista da Silva, que já foi assessor jurídico da Câmara Municipal. A mãe de Lúcio, Luzia Ferreira da Silva, também era advogada, ela faleceu em 2009.
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