Sede do LavrasPrev (Foto: Ascom PML)
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Os atrasos do pagamento dos servidores aposentados e pensionistas da prefeitura os levaram a realização de uma reunião no plenário da Câmara Municipal na sexta-feira, dia 23, a reunião contou com a participação do vereador Alisson Mattioli. Os servidores aposentados da Prefeitura de Lavras recebem por um sistema diferenciado de aposentadoria, o LavrasPrev.
Os aposentados e pensionistas alegaram que estão sendo deixados de lado pela atual administração, eles alegaram também que não tem onde recorrer, já que o Sindicado dos Servidores Municipais de Lavras não está resolvendo nem mesmo o problema dos funcionários da ativa.
Diante da situação e com o apoio do vereador Alisson Mattioli, os aposentados e pensionistas resolveram fundar uma associação para defender seus direitos e a associação já tem até uma diretoria montada: presidente Marta Maria Pereira de Oliveira (foto), vice-presidente Marlene de Abreu Souza; secretára Mariana Cornélio, tesoureiro José Maria da Silva e comunicação social José Herlei de Carvalho.
Os aposentados e pensionistas vão recorrer ao único órgão capaz de auxiliá-los, o Ministério Público Estadual (MPE), eles alegam que alguns aposentados e pensionistas são até inválidos, e a falta do pagamento tem comprometido a manutenção de tratamento médico destes e com a aquisição de remédios.
Desde quando o LavrasPrev começou tem acumulado uma série de problemas. O ex-prefeito Marcos Cherem colocou em dia a situação do instituto, acertando dívida deixada pelas administrações anteriores à dele.
Diante do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o risco de faltar dinheiro para a aposentadoria por conta da falta planejamento é cada vez maior. Muitas pessoas ignoram essa possibilidade ao longo da vida e correm o risco de se verem obrigadas a continuar trabalhando, mesmo na velhice. Hoje, de cada três pessoas que se aposentam, duas permanecem no mercado de trabalho para poder manter o mesmo padrão de vida.
A permanência dessa política pode levar, no futuro, um grande contingente de "sem-previdência", se os servidores da ativa e aposentados não se unirem e cobrar de todos os administradores – Executivo e Legislativo – respeito e prioridade, o futuro não é promissor.
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