Larissa Gonçalves de Souza, estudante de biomedicina sequestrada em Extrema, no Sul de Minas (Foto extraída do Facebook)

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A Polícia Militar, na área da 6ª Região, que tem sede em Lavras, está com um mistério para resolver, um sequestro de uma jovem estudante de 21 anos, em Extrema, no Sul de Minas. Ela é estudante de biomedicina na Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP).

Na tarde de ontem, Larissa Gonçalves de Souza deixou sua residência, num condomínio na área rural de Extrema, dirigindo seu automóvel, um Fiat Siena vermelho, placas CWH-2358, de Extrema, com destino ao terminal rodoviário daquela cidade, onde embarcaria com destino a Bragança Paulista, como faz diariamente.

Acontece que minutos depois, um mecânico acionou a Polícia Militar e contou que viu uma jovem de cor clara, magra e de cabelos loiros sendo abordada por um casal quando estacionava seu veículo nas proximidades da rodoviária. De acordo com a testemunha, o casal aproximou do automóvel e o rapaz, com uma tatuagem no rosto, levantou a camisa e mostrou para a estudante uma arma. Ele a tirou do carro, a colocou no banco traseiro, a mulher assumiu o volante e os três deixaram o local rapidamente.

A Polícia Militar de Extrema expediu o alerta para toda região, porém, até aquele momento ninguém sabia qual a placa do carro e nem quem seria a vítima. A polícia somente descobriu quem era a vítima por volta de 20h30, quando a família da estudante entrou em contato com a PM, comunicando seu desaparecimento. Segundo os familiares, eles tentaram entrar em contato com a estudante pelo celular, porém ele estava desligado. A partir deste momento que os policiais descobriram quem era a vítima do sequestro.

Uma hora depois a polícia foi informada que o automóvel da estudante estava estacionado numa rua de Extrema, os policiais foram para o local e encontraram o carro com as portas destrancadas, com os vidros fechados e com a chave na ignição.

Dentro do carro não foram encontrados os livros da estudante, os familiares informaram à polícia que a estudante não portava nenhum cartão de crédito e carregava apenas uma quantia pequena em dinheiro. Os familiares contaram também que a estudante havia dito a eles que teria percebido, algumas vezes, uma motocicleta com dois ocupantes seguindo seu carro. Sobre isso, os familiares disseram que não foi registrado nenhum boletim na polícia porque não era frequente.

Até o início da tarde deste sábado a jovem continuava desaparecida e ninguém fez contato com a família.