Erlei Moreira, que iniciou greve de fome na cantina da Ufla. Foto: Jornal de Lavras
O engenheiro Erlei Moreira, 65 anos, entrou em greve de fome na tarde de quarta-feira, dia 8, para protestar contra a decisão da Universidade Federal de Lavras (Ufla) em não aceitá-lo no curso de Mestrado que pretendia fazer a partir do próximo ano. Ele alega que foi preterido pela instituição por várias razões, mas a principal delas é por ser idoso.
Segundo Erlei, a discriminação seria porque ele estaria ocupando uma vaga que teoricamente seria para um candidato mais novo. Ele alega, também, que está sendo discriminado por ter predominância pelo hemisfério direito do cérebro, o que, segundo ele, é uma afronta ao artigo terceiro 3º, inciso IV da Constituição Federal.
Ele queria fazer mestrado e doutorado para desenvolver pesquisas na área de inovação, já que, segundo ele, desenvolveu um inovador conhecimento no combate ao stress organizacional, que custa aos cofres públicos, segundo ele, R$ 56 bilhões ao ano ao Brasil.
"Como uma inovação, eu precisava das pesquisas no mestrado e no doutorado para validar esse conhecimento. A Ufla, via entrevistadores, me informou que, apesar de oferecerem Área de Pesquisa em Inovação, não tem professores capacitados para serem coordenadores nesta área".
Segundo ele, a Ufla apresentou uma proposta para que aceitasse trocar para a área de marketing, o que ele não aceitou. Erlei disse que informou ao Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Minas Gerais sobre o ocorrido.
Ele iniciou a greve de fome no início da tarde de quarta-feira na Cantina da Universidade. Ele disponibilizou na internet todos os detalhes sobre sua decisão no site: www.erlei.com.br.