Campo do Fabril Esporte Clube, que ficou alagado com o temporal de segunda-feira. Fotos: Jornal de Lavras
Um temporal desabou sobre Lavras na tarde de segunda-feira, dia 6. Ele durou cerca de 20 minutos e foi o suficiente para assustar os moradores das ruas Padre João Batista Prost, Evaristo Alvarenga, Custódio Moreira e avenida Vaz Monteiro, na Zona Norte da cidade.
O volume de água do ribeirão que corta a Zona Norte elevou e, na rua Padre João Batista Prost, onde dois ribeirões se encontram, a água foi jogada para fora; felizmente a chuva já havia parado, inundando apenas uma parte da rua, sem atingir as residências.
Na rua Evaristo Alvarenga os moradores estão preocupados com um interceptor construído pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O interceptor é um tubo de ferro fundido que atravessa o ribeirão e, quando chove, ele represa lixo, galhos e tudo que a água trás; com isso, o leito do ribeirão espalha a água pela rua.
Na rua Custódio Moreira o problema é outro: o volume de água que desce do bairro Jardim Glória invade a avenida Vaz Monteiro e a Custódio Moreira; com isso, lixo, resto de materiais de construção e outros detritos são carreados para estas duas vias públicas. Outro problema é o asfalto que é arrancado com a força da água.
Na avenida Vaz Monteiro o problema é volume de água que ela recebe e o escoamento que é lento e, com isso, a avenida alaga. Também naquela avenida tem o problema do estádio de futebol do Fabril Esporte clube que, quando chove forte, é totalmente invadido pelas águas, que fica represada.
O coordenador Municipal da Defesa Civil, Antônio Caetano, percorreu estas áreas afetadas. Caetano disse que tem determinadas áreas da cidade que necessitam de monitoramento constante. "Toda vez quando cai uma chuva deste porte percorro estes locais, felizmente ainda não ocorreu nada que possa colocar em risco as pessoas e seus imóveis; o que está acontecendo é que a chuva está trazendo apenas desconforto para estes moradores", disse.