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Uma tragédia no início da noite de ontem na cidade de Extrema, no Sul de Minas, um sargento reformado da Polícia Militar do Estado de São Paulo, matou cinco pessoas e depois se matou. Policiais militares de Extrema receberam a informação de que no bairro Furnas, da zona rural de Extrema, teria ocorrido muitos disparos de arma de fogo, imediatamente os militares foram para o local.

Ao entrarem na casa onde teria ocorrido os disparos, eles depararam com dois corpos no quintal. Numa cozinha da área externa da casa mais dois corpos foram localizados, no interior da residência mais dois corpos, sendo um em cada quarto. Os corpos foram identificados como sendo de Sérgio Ricardo da Silva, sargento da PMSP, de 53 anos, autor dos homicídios; José Ribamar de Morais, 61 anos; Cremisa de Souza Amorim, 43 anos; Kátia Marques de Morais Silva, 36 anos; Kamila Marques de Morais Souza, 14 anos e, Evelly Marques da Silva, de 12 anos.

A polícia apurou que o sargento Sérgio Ricardo da Silva havia se desentendido com a esposa Cremisa de Souza Amorim e que ela teria ido para a casa dos pais com os filhos. Descontrolado, ele foi até a casa do sogro, que fica na estrada que liga as cidades de Extrema e Toledo (MG), por volta de 19h.

O sargento entrou na casa atirando em todos da família, entre as vítimas, uma criança de 12 anos que foi adotada pelo casal. Após cometer os cinco assassinatos, o sargento disparou um tiro em sua cabeça.

Os seis corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre, onde serão necropsiados e posteriormente liberados para os sepultamentos.

De acordo com informações da Polícia Militar do Batalhão de Pouso Alegre, a arma usada pelo sargento era uma pistola Taurus, calibre 380, com capacidade de sete tiros, sendo seis no carregador e um na agulha. Ainda de acordo com a PM de Pouso Alegre, foi encontrado no bolso do sargento outro carregador com 12 munições intactas. Tudo foi recolhido e entregue a Polícia Civil.