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Publicada em: 28/09/2015 21:41 - Atualizada em: 29/09/2015 07:53
Lavras segue o fraco desempenho do País, do Estado e da região, segundo dados do Caged
Em 12 meses, foram perdidos 986 mil postos formais em todo o Brasil. Em Minas foram 134 mil

Foto ilustrativa

 

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A recessão econômica e a baixa confiança dos empresários fizeram com que o mercado de trabalho formal brasileiro cortasse quase 986 mil vagas de carteira assinada nos últimos 12 meses até agosto, a informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

As demissões foram maiores também em Minas Gerais e no acumulado dos últimos 12 meses chega a casa dos 134 mil, isso significa que em um ano 134 mil pessoas perderam o emprego e certamente estão na informalidade para poder sobreviver.

No Sul de Minas, as cinco maiores cidades também tiveram desempenho negativo, de acordo com os dados do Caged do mês de agosto, Poços de Caldas, a maior cidade do Sul de Minas, empregou 1.690 pessoas e demitiu 1.723, contabilizando um saldo negativo de -33 empregos. De janeiro até agosto 868 pessoas ficaram desempregadas naquela cidade.

Pouso Alegre, a segunda maior cidade do Sul de Minas, a situação foi pior, naquela cidade em agosto conseguiram empregos 1.422 pessoas, em compensação, 1.805 foram demitidas e aquela cidade contabilizou em agosto um saldo negativo de -383 empregos. No acumulado do ano o salto é negativo em -624.

Varginha é a terceira maior cidade do Sul de Minas e o desempenho de Varginha também não foi bom em agosto, mas foi a que registrou a menor diferença entre empregados e desempregados. O comércio, a indústria, a prestação de serviço e a agricultura varginhense contrataram em agosto 1.423 e as demissões foram de 1.438, uma diferença negativa de -15 vagas de empregos formais. A cidade do ET tem, desde janeiro até agosto, um saldo positivo de 778 empregos.

Passos é a quarta maior cidade do Sul de Minas e em agosto foram absorvidos pelo setor produtivo da cidade 775 empregos e demitidos 891, com isso, 116 pessoas estão nas ruas a procura de empregos, elas somam aos 357 demitidos de janeiro até o último dia de agosto.

A situação de Lavras também não é boa e o setor que mais desempregou foi o comércio, ele foi responsável por 59 demissões em agosto. Depois do comércio vem a agropecuária, a construção civil e serviço de utilidade pública, totalizando um saldo negativo de 68.

Em agosto Lavras abriu 746 vagas de empregos e fechou 814, perfazendo um saldo negativo de 68. No acumulado do ano, de janeiro até o último dia de agosto, 144 pessoas ficaram sem emprego. Para sobreviver essas pessoas buscam o mercado informal.

O desemprego em Lavras só não foi maior graças a indústria de transformação, que gerou um saldo positivo de 20 empregos e a prestação de serviço, que gerou mais que a indústria: 29 novos empregos. Ao que tudo indica o comércio de Lavras, que sempre se destacou na região, está perdendo competitividade para o comércio das cidades do entorno.

A indústria de transformação em agosto destacou não apenas em Lavras, mas em todo o Brasil, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTb), a indústria foi a que mais contribuiu para a redução dos empregos formais no país.

Curiosamente os números do comércio em todo o Brasil foram mais favoráveis, o que leva a crer que em Lavras, onde ele não anda bem, algo está fora do lugar e precisa ser revisto rapidamente.

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