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Publicada em: 28/09/2015 15:50 - Atualizada em: 28/09/2015 19:03
Dia Internacional do Farmacêutico, saiba um pouco da história da farmácia em Lavras
Ele é aquele que te atende 24 horas por dia, é o parceiro do médico e se torna o amigo da família

À direita, o prédio de uma "Pharmacia" na esquina da praça Augusto Silva com rua Getúlio Vargas (Foto histórica)

 

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Foi comemorado em todo o mundo na sexta-feira, dia 25, o Dia Internacional do Farmacêutico. O Conselho da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) instituiu, em votação realizada em 2010, o dia 25 de setembro como o Dia Internacional do Farmacêutico. O objetivo é dar uma unidade entre a categoria em todo o mundo.

De acordo com informações do Conselho Federal de Farmácia de Minas Gerias, Minas também comemora a data porque nasceu aqui a primeira Escola de Farmácia da América Latina, fundada há 176 anos, em Ouro Preto. Foram os farmacêuticos da Associação Mineira que convenceram o então presidente Juscelino Kubitscheck da necessidade de regulamentar a profissão.

O farmacêutico atua em 77 atividades, todas elas regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), seja em farmácias e drogarias, em análises clínicas, na área hospitalar, no setor público ou na área industrial. É um profissional que possui grande responsabilidade social.

O Jornal de Lavras, como forma de homenagear os profissionais, buscou um pouco da história dos farmacêuticos da cidade e o registro mais antigo que encontramos foi de 22 de junho de 1877, data da morte de José Venâncio da Cruz, farmacêutico e muito conhecido por causa de seu gênio prestativo e por sua caridade. Sua "botica" era na rua da Soledade, nome em que o próprio José Venâncio dera a rua, por ser muito solitária e saudosista. A rua da Soledade é hoje a rua Lourenço Menicucci.

Também no século XIX encontramos outra referência, datada de 15 de novembro de 1893, dia em que morreu o farmacêutico João Ferreira de Aquino, o major Ferreira, como era conhecido; foi vereador, suplente de juiz, presidente da Câmara Municipal e por duas vezes delegado de polícia. Major Ferreira morreu aos 75 anos, era filho do coronel Thomaz de Aquino Alves de Azevedo, que foi presidente da Câmara.

Os farmacêuticos fazem história e suas mortes são lembradas, como a do português Albino Henrique Ferreira Duque, que muito contribuiu para o progresso de Lavras e região. Albino Henrique Ferreira Duque era natural de Coimbra, Portugal. Nasceu em 2 de abril de 1873 e era filho de Manoel Henrique Ferreira Duque e Maria Joaquina das Neves Duque. Através de sua influência, promoveu um curso de aperfeiçoamento para professores da Vila de Perdões e de Lavras, em 1915, quando contou com o apoio do professor Firmino Costa e do Secretário do Interior, Dr. Américo Ferreira Lopes, acionado pelo Dr. Álvaro Botelho. Albino participou também como voluntário na terrível epidemia da Gripe Espanhola, junto com os médicos Paulo Menicucci e Oscar Botelho, e com o também farmacêutico José Modesto, na região da Vila de Perdões, Retiro dos Pimentas, Cerrado, Machado, Porto dos Mendes, Ribeirão Vermelho, Conceição do Rio Grande e em toda zona rural destas localidades, sob a orientação firme do capitão Francisco Ribeiro de Carvalho, que o nomeou representante da Cruz Vermelha Brasileira na Vila de Perdões. Albino morreu em 21 de setembro de 1938.

Outro farmacêutico que fez história morreu no dia 25 de fevereiro de 1943 aos 60 anos, em Belo Horizonte, foi Manoel Augusto Silva, tesoureiro da Secretaria do Interior, que viveu em Lavras, onde foi farmacêutico e tendo sido prefeito de 1930 a 1933. Era natural de Bom Sucesso, onde nasceu em 27 de setembro de 1882, era filho do médico Augusto José da Silva e Belmira Cândida da Fonseca e Silva. Dr. Manoel era neto paterno de José Jorge da Silva.

No ano seguinte outro farmacêutico deixou este mundo terreno, foi João Teixeira de Carvalho, ele teve uma morte trágica no dia 4 de março de 1944. Na manhã daquele dia, na calçada da praça Paris, no Rio de Janeiro, o farmacêutico e político João Teixeira de Carvalho foi atropelado por um ônibus, sob os olhares estarrecedores de seus filhos Aloísio e Irene. Com sua prematura morte, Lavras perdeu um de suas figuras mais proeminente no campo social e político. O Dr. João Teixeira de Carvalho nesta data, ocupava o cargo de diretor do Abrigo dos Inválidos e a presidência da Associação Comercial de Lavras, também militava na imprensa escrita. Era filho de Evaristo Antônio de Carvalho e de Ana Batista Teixeira, formou-se em farmácia e casou-se com Evertina de Souza Carvalho, deste consórcio nasceram os filhos Aloísio e Irene. Dr. João Teixeira de Carvalho faleceu aos 53 anos, em sua homenagem uma via pública da cidade recebeu o seu nome.

Um registro interessante que encontramos tem data de 21 de janeiro de 1954, de acordo com o relatório de Indústria e Profissões da Prefeitura de Lavras, havia na cidade nesta época, onze farmácias, são elas: Farmácia Teixeira, Farmácia São José, Farmácia Santa Terezinha, Farmácia Hermeto e Farmácia Maximo, todas na rua Dr. Francisco Salles; Farmácia Central e Farmácia Oeste, na rua Sant'Anna; Farmácia Naly, na praça Dr. Jorge; Farmácia Nossa Senhora Aparecida, na praça Dr. Augusto Silva; Farmácia Santa Helena e Farmácia Brasil, na avenida 20 de Julho, hoje, avenida Pedro Salles.

No dia 27 de maio de 1956 foi fundada a Associação Profissional dos Farmacêuticos de Lavras, com a seguinte diretoria: João Costa Pinto, presidente de honra; Victor Bastos, presidente; Francisco Ávila, vice-presidente; Augusto Máximo, primeiro secretário; Expedito de Oliveira Lara, segundo secretário; Gil Teixeira, primeiro tesoureiro; Magno Dinali, segundo tesoureiro; Samuel Alvarenga, orador; Eurico Gomide, bibliotecário. O conselho fiscal foi formado dos seguintes profissionais: Francisco Narciso, presidente; Ismael Teixeira e Eduardo Laurenti, como integrantes; Francisco Solano, Antônio Lúcio de Alvarenga e Antônio Teixeira, como suplentes.

Outra morte de farmacêutico que marcou muito foi do ex-prefeito e farmacêutico de Perdões, Samuel Alvarenga, ele morreu no dia 24 de novembro de 1977 aos 74 anos de idade. Era casado com Maria Madalena de Carvalho Alvarenga e desse consórcio nasceram seis filhos. A morte de Samuel Alvarenga foi muito sentida em Lavras e Perdões.

Outro farmacêutico que deixou este mundo e que marcou sua passagem pela Terra foi o espírita e filantropo Victor Bastos, com 70 anos de idade; filho de Basílio Araújo e Maria Ignez Teixeira da Silva Bastos. Victor Bastos, que tinha farmácia na praça Dr. Jorge, morreu no dia 3 de outubro de 1980.

Em 1983, no dia 13 de fevereiro, outro farmacêutico também deixa este mundo, mas escreveu uma página na história de Lavras, foi Ângelo Constantino Delphim, industrial e farmacêutico, casado com Antonieta Maia Delphim. Homem possuidor de uma sensibilidade inconfundível e extremamente polido. Sua morte, ocorrida aos 74 anos, foi muito sentida pela sociedade lavrense.

No dia 10 de março de 1997 morre o ex-vereador Eduardo Laurenti, um dos proprietários da tradicional Drogaria Hermeto. Eduardo era um dos mais conhecidos farmacêutico de Lavras.

Falar deste profissional obrigatoriamente temos que citar uma das figuras mais conhecidas de Lavras, prestativo, caridoso e amigo de todos: Ennio Mendes de Siqueira, que foi vereador e vice-prefeito de Lavras por duas vezes. Através dele nós, do Jornal de Lavras homenageamos todos os profissionais de farmácia de Lavras pelo Dia Internacional do Farmacêutico. 

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