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Publicada em: 04/09/2015 15:31 - Atualizada em: 05/09/2015 00:03
Caso Urpa: MP instaura inquérito civil para apurar problema de atendimento à microrregião
"Precisa ser devidamente equacionado para que os cidadãos da microrregião não fiquem desamparados", manifestou o Promotor de Justiça

Sede do Ministério Público em Lavras, onde foi realizada a reunião nesta sexta-feira

 

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Na tarde desta sexta-feira, dia 4, foi realizada uma reunião na Promotoria de Justiça de Lavras, com o promotor Wesley Leite Vaz, sobre o atendimento da Urpa (Unidade Regional de Pronto Atendimento) às cidades da microrregião.

A reunião foi marcada devido aos problemas que os pacientes das cidades vizinhas de Lavras estão enfrentando após a decisão divulgada na semana passada pela Prefeitura de Lavras, de que a unidade de saúde, "desde a 3ª feira passada (25/08) atende somente aos pacientes da cidade, tendo em vista os repasses insignificantes dos municípios vizinhos para a manutenção da unidade" (trecho da notícia publicada no site da Prefeitura de Lavras em 27/08/15).

A pós a publicação desta notícia no site da prefeitura, após o envio de ofícios às prefeituras da microrregião e entrevista do secretário de saúde Leandro Moretti para a TVU afirmando a suspensão do atendimento sem citar nenhuma exceção, o secretário foi a Câmara Municipal na segunda-feira, dia 31, e afirmou que os atendimentos de urgência e emergência aos pacientes da microrregião iriam continuar normalmente na Urpa. "O pronto atendimento de Lavras suspendeu apenas os atendimentos de rotina das cidades vizinhas, mas continuará atendendo as situações de urgência e emergência da microrregião" (trecho da notícia publicada no site da Prefeitura de Lavras em 01/09/15).

Ocorre que mesmo após esta afirmação, problemas vem acontecendo entre a secretaria de Saúde de Lavras e as secretarias de Saúde dos municípios vizinhos, o que culminou na reunião na promotoria realizada nesta tarde de sexta-feira.

Estavam presentes à reunião, representantes das cidades de Itumirim, Luminárias, Carrancas, Itutinga, Ribeirão Vermelho, Ingaí e Nepomuceno.

Cada representante fez suas alegações, com destaque para a afirmação da representante de Ribeirão Vermelho, que informou ao promotor que, naquela cidade, houve um óbito em decorrência do não atendimento pela Urpa, e levou o boletim de ocorrência para comprovação. O representante de Ingaí fez a conclusão pelos municípios presentes: "o que estão tentando fazer é vender o serviço de saúde pela Urpa, o qual já é público".

O promotor finalizou concluindo que, "de fato o problema do atendimento na referida Unidade de Saúde, de urgência e emergência, precisa ser devidamente equacionado para que os cidadãos da microrregião não fiquem desamparados". E decidiu por instaurar inquérito civil: "Assim sendo, será instaurado inquérito civil público nesta data e reunião a ser designada para a próxima semana, no dia 10 de setembro, às 9 horas".

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