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Publicada em: 02/09/2015 15:40 - Atualizada em: 02/09/2015 22:24
Caso de criança de Campo Belo com síndrome rara está sendo estudado por cientistas do mundo inteiro
Uma história de uma criança que mobilizou uma cidade, que comoveu seus moradores; campanha de doação de medula óssea está sendo promovida

Criança de Campo Belo tem síndrome rara que tem chamado a atenção de cientistas de todo o mundo (Foto: arquivo de família, extraída do Diário Campo Belo)

 

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Os moradores da cidade de Campo Belo estão sensibilizados com a história de um garoto de apenas 2 anos: Gabriel Antônio Cardoso Cândido, ele tem uma síndrome rara, a Síndrome de Chediak-Higashi, existem menos de 200 casos em todo o mundo.

A Síndrome é um distúrbio genético que afeta o sistema imunológico, impedindo o corpo de se defender de vírus e bactérias. Os pacientes apresentam neutropenia e, consequentemente, infecções frequentes, que envolvem membranas mucosas, pele e aparelho respiratório.

Além das sérias infecções, os afetados pela Síndrome de Chediak-Higashi normalmente são albinos e sofrem com hemorragias. Portadores desta síndrome apresentam pele clara, cabelos prateados, fotofobia e nistagmo, oscilações repetidas e involuntárias dos olhos.

A ocorrência de infecções em pacientes com a síndrome de Chediak-Higashi coloca a vida deles em risco e, por esse motivo, indivíduos com esta desordem genética não costumam atingir a idade adulta. Normalmente os portadores desta síndrome morrem na primeira década de vida.

Gabriel está no isolamento e sendo cuidado pelo médico Antonio Carlos Pastorino, responsável pelo setor da imonologia do Instituto da Criança. O caso do Gabriel está sendo o primeiro do Brasil e talvez do mundo, no qual a descoberta da síndrome foi com 2 anos e sete meses, um caso raríssimo, que intriga a medicina: como Gabriel conseguiu sobreviver até essa idade sem os devidos cuidados, tendo contato com outras pessoas, animais e outros, sem as defesas do organismo. O caso do garoto Gabriel, de Campo Belo, está sendo estudado por cientistas do mundo inteiro.

Ele poderá ser salvo com transplante de medula óssea, ele está sendo cuidado e na manhã de hoje foi coletado material de sua medula para análise e dar início ao tratamento que poderá salva-lo.

Os moradores de Campo belo se comoveram com a história de vida da criança e iniciaram uma campanha de doação de medula óssea. A campanha está movimentando as redes sociais e muitos já fizeram a coleta de material para cadastro no banco de medula.

Sobre a doação de medula óssea:

-Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea.

- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

– Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

– Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

– Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil.

– Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

- Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.

– Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

– A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.

– É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.

Com informações do Diário Campo Belo

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