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Publicada em: 01/09/2015 10:07 - Atualizada em: 01/09/2015 15:26
Uma semana após temporal, galhos e árvores continuam obstruindo ruas e passeios de Lavras
Árvores cortadas e galhos continuam nos mesmos locais em muitos pontos de Lavras

Até às 17h30 da tarde de ontem, os galhos continuavam no mesmo lugar na rua 13 de Outubro, a via não foi totalmente desobstruída e apenas um automóvel pode passar de cada vez (Fotos: Jornal de Lavras)

 

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Há uma semana, terça-feira, dia 25, os lavrenses foram surpreendidos por um temporal de grandes proporções, um temporal que causou prejuízos por toda cidade: destelhamentos, quedas de fiação elétrica, queda de telhados sobre automóveis, de árvores e outros danos. Foi uma tarde de terror, foram 25 minutos de pânico.

Passado o temporal, cerca de meia hora depois, o Corpo de Bombeiros deu início a um trabalho que levou toda a madrugada: cortar os galhos e as árvores que haviam caído estavam impedindo o trânsito e colocando em risco a vida das pessoas. Para o cidadão lavrense foi a hora de contabilizar os prejuízos, de colocar a casa em ordem, reparando telhados, antenas, limpando casas e quintais.

No dia do temporal, à noite, o prefeito Silas Costa Pereira gravou um vídeo e postou em sua página do Facebook, vídeo que foi compartilhado por seus assessores e alguns partidários políticos. Nele o prefeito prometia começar, no dia seguinte, uma operação de limpeza na cidade e disse também que estava colocando toda estrutura da prefeitura à disposição da comunidade.

Na manhã de quarta-feira, Silas gravou outro vídeo, no qual disse que havia determinado a desobstrução das ruas da cidade além de um levantamento dos danos causados às estruturas do poder público. Disse também que todas as equipes da prefeitura estavam nas ruas trabalhando para que tudo voltasse ao normal o mais rápido possível. O vídeo foi gravado na praça Augusto Silva e, ao fundo, servidores da prefeitura faziam a limpeza da principal praça da cidade.

Acontece que hoje, terça-feira, faz exatamente uma semana do temporal e o que se tem percebido é que o único local onde foi realizado um trabalho de limpeza foi na praça Augusto Silva. No final da tarde de ontem e início da noite, uma equipe do Jornal de Lavras percorreu os locais onde havia percorrido no dia da tempestade. A equipe registrou com fotografias, que galhos e as árvores caídas foram cortadas, mas estavam no mesmo local, a prefeitura somente amontoou o lixo, de forma a dar passagem para os veículos nas vias públicas, mas nada foi recolhido.

Na rua 13 de Outubro, onde uma árvore caiu e fechou o trânsito, o serviço do Corpo de Bombeiros cortou a árvore e colocou os galhos encostados no balaustre da ponte e no muro para que a prefeitura fizesse o recolhimento. Até às 17h30 da tarde de ontem, os galhos continuavam no mesmo lugar, a rua não foi totalmente desobstruída, apenas um automóvel pode passar de cada vez.

Na avenida João Aureliano, no bairro Centenário, foi observada a mesma situação: árvore cortada em pedaços e galhos e o tronco fragmentado pela motosserra do Corpo de Bombeiros encostados no muro e obstruindo o passeio. Na avenida Silvio Menicucci, próximo ao Seminário Dehonista, a mesma situação.

No alto do bairro de Nova Lavras, na avenida Duque da Rocha, onde havia um dos ipês mais bonitos da cidade e que foi arrancado do chão pela força do vento, tudo estava como na terça-feira do temporal, o serviço feito naquela via pública foi do Corpo de Bombeiros, mas galhos e troncos continuam no canteiro central da avenida, sobre bancos onde antes pessoas descansavam.

Na rua Joaquim Gomes Guerra, a subida do Colégio Adventista, o eucalipto que caiu sobre um automóvel, cerca de cem metros do pátio da prefeitura, foi cortado pelo corpo de Bombeiros, galhos e pedaços do tronco foram encostados na sarjeta e no passeio da rua para aguardar a retirada pela prefeitura, isso foi na noite do dia do temporal. Os galhos e pedaços do tronco continuam no mesmo lugar.

As árvores que caíram em frente ao condomínio Mahatma Gandhi também foram cortadas pelo Corpo de Bombeiros, naquele local foi realizado o mesmo procedimento: fragmentaram as árvores e colocaram para os lados para desobstruir a via pública e aguardar a retirada por parte da prefeitura. Mas tudo continua como os bombeiros deixaram.

Até a praça das Mercês, no centro da cidade, o que se fez foi a varredura das folhas e dos galhos quebrados, os jardineiros amontoaram tudo em cima de um canteiro em frente à igrejinha, porém, nada foi recolhido.

Até os bloquetes da rua Venerando Pereira, que foram arrancados pela enxurrada e carreados para o meio da avenida Silvio Menicucci, continuam no lugar, os moradores da avenida arrastaram os bloquetes para um canto e lá eles permanecem.

Seguem os registros fotográficos realizados pelo Jornal de Lavras na tarde e início da noite de ontem, segunda-feira, dia 31. A indicação do local da foto está na respectiva legenda. Clique nas miniaturas para visualizar.

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