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Publicada em: 31/08/2015 09:44 - Atualizada em: 31/08/2015 13:00
Lixão a céu aberto é um problema que Lavras está longe de resolver - veja fotos
A cidade tem em uma extremidade, uma universidade reconhecida internacionalmente e, na outra, um lixão a céu aberto em plena atividade

Lixão de Lavras em plena atividade no sábado, dia 28 (Foto: Jornal de Lavras)

 

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Os políticos que fazem as leis, mas, na prática, muitas vezes eles não andam no compasso das leis, um exemplo disso é a destinação do lixo urbano nas cidades brasileiras. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determinou que até 2 de agosto de 2014 os lixões a céu aberto, comuns em todo o país, deveriam ter sido completamente substituídos por aterros sanitários.

Apesar da exigência da lei, isso não tem sido cumprido em muitas cidades brasileiras, e Lavras é uma delas: o lixão de Lavras, é um desafio para as autoridades e elas ignoram, criam paliativos, inventam histórias e o tempo vai passando e o lixão continua, porém, cada vez se agravando mais, degradando o meio ambiente.

A administração municipal deixa a questão dos resíduos esquecida na gaveta da burocracia, pior é não investir na educação ambiental dos cidadãos. Lavras hoje é uma das cidades mais sujas do Sul de Minas. Não existe colaboração das pessoas, que jogam o lixo na rua sem o menor constrangimento e o serviço de limpeza urbana de Lavras é deficitário.

O lixo pode muitas vezes conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como pilhas e baterias comuns e de celulares, embalagens de produtos químicos, tóxicos ou corrosivos, isso é absorvido e contamina o lençol freático.

O lixo urbano recolhido em Lavras é depositado em um lixão a céu aberto, atrai milhares de ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, entre outros, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses, amebíase etc. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue, raiva, meningite, leptospirose, peste bubônica e a leishmaniose.

No ano passado a Prefeitura de Lavras divulgou que todo o lixo produzido em Lavras seria levado para a cidade de Alfenas, onde deveria ser acondicionado em um aterro sanitário naquela cidade, foi isso que informou a assessoria de Imprensa da Prefeitura em nota distribuída para os meios de comunicação da cidade na época.

A nota dizia ainda que o lixo seria transportado para aquela cidade no Sul de Minas através de caminhões próprios da Biostec, numa operação denominada "transbordo". A cada mês, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Lavras, o Poder Público Municipal receberia um certificado de que toda a destinação atende à legislação ambiental em vigor.

Ainda de acordo com a nota divulgada na época, a medida atendia a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu o prazo de 2 de agosto daquele ano para que os lixões fossem extintos. A nota foi finalizada com a seguinte frase: "a atual administração optou por encaminhar todo o lixo produzido na cidade para um aterro sanitário licenciado, extinguindo assim o antigo lixão que, há décadas, vinha sendo utilizado em Lavras causando inúmeros problemas à população".

Acontece que hoje a realidade é outra, o lixão de Lavras está mais ativo que nunca e com um agravante: estão promovendo queima de lixo em alguns pontos. A queima do lixo, que é proibido por lei, é danosa para o meio ambiente. A fumaça produzida pela queima do lixo lança poluentes nocivos na natureza.

Essas atividades liberam para a atmosfera grande quantidade de partículas sólidas em suspensão e gases nocivos às plantas, aos animais, ao homem aos rios, os lagos e o solo. Essa carga de material em suspensão quando precipitada pelas chuvas, despeja óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos, clorofluorocarbonos (CFC) e uma infinidade de outros produtos, isolados ou associados, vão comprometer a qualidade do ar atmosférico. Os impactos ambientais provocados pela poluição podem ocorrer em escalas local e até regional.

O lixão é em Ityrapuan, bairro que passou a pertecner ao perímetro urbano de Lavras. O lixão fica à margem da estrada que liga a Br-265 ao bairro Ityrapuan, onde fica a FadMinas (Faculdade Adventista). A seguir, fotos que foram registradas pelo Jornal de Lavras no sábado, dia 29. Clique nas miniaturas para visualizar.

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