Frater Hans, que registrou a destruição da área verde no Seminário de Lavras. (Foto extraída do Facebook)

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Desde terça-feira, dia 25, que se falam dos prejuízos que o temporal que surpreendeu os lavrenses causou. Muitos falam em telhas quebradas, antenas parabólicas arrancadas, caixas d'água que perderam suas tampas, automóveis danificados, muros que desabaram e outros, mas há também um grande prejuízo, talvez o maior de todos, difícil de ser recuperado: o ambiental.

Passados dois dias já se tem uma noção de quantas árvores a cidade de Lavras perdeu: cerca de 300, entre elas o ipê da avenida Duque da Rocha, conhecido como um dos mais belos ipês de Lavras e, sem dúvida, o mais fotografado da cidade quando florido.

Um dos locais que teve um grande prejuízo ambiental foi o Seminário Dehonista de Lavras, conhecido por ser um local de paz, tranquilidade, um lugar acolhedor e extensa área verde, o Seminário perdeu cerca de 50 árvores com o temporal.

O prejuízo material em poucos meses será recuperado, mas o ambiental é muito grande, perdemos não apenas as árvores, foi uma perda de biodiversidade, prejuízo em mananciais, redução da umidade relativa do ar, aumento do efeito-estufa, comprometimento da qualidade da água, perda de uma fração do potencial hídrico e comprometimento da vida em geral.

Os danos causados pelo temporal no Seminário Dehonista de Lavras foram registrados pelo Frater Hans Henrique S. Mendonça scj. Clique nas miniaturas da galeria para visualizar as fotos: