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Publicada em: 27/08/2015 07:52 - Atualizada em: 27/08/2015 11:50
Cirurgia inédita em Lavras foi realizada no Hospital Vaz Monteiro
A cirurgia realizada em Lavras, no Hospital Vaz Monteiro, foi a décima em Minas Gerais

Dirceu Dias Barbosa Sobrinho e José Carlos de Faria Garcia, médicos da equipe do setor de Hemodinâmica do hospital Vaz Monteiro, que realizaram a cirurgia (Foto: Jornal de Lavras)

 

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Pela primeira vez em Lavras, um paciente cardíaco recebeu um stent bioabsorvível, utilizado para desobstruir artérias coronárias. O procedimento cirúrgico foi realizado na terça-feira, dia 25, sob o comando dos médicos cardiologistas José Carlos de Faria Garcia e Dirceu Dias Barbosa Sobrinho, no setor do serviço de Hemodinâmica do hospital Vaz Monteiro.

Diferentemente do stent metálico, que é implantado no local da placa de gordura, "pressionando" essa placa contra a parede do vaso e que permanece definitivamente no corpo, o bioabsorvível desaparece completamente do organismo num período que varia de seis meses a dois anos, permitindo que o vaso recupere o estado funcional.

O procedimento para colocação do stent bioabsorvível é o mesmo do metálico, utilizado desde a década de 90: faz-se uma angioplastia para colocar a peça que fará a desobstrução da artéria. "O metálico fica dentro do corpo do paciente para o resto da vida", disse o médico José Carlos de Faria Garcia. "Essa nova tecnologia representou um avanço importante porque ele vai desaparecer, permitindo que a artéria volte a funcionar como era antes", completou o médico Dirceu Dias Barbosa Sobrinho.

O stent é construído com um tipo de plástico PLLA (Polímero de Ácido Polilático), uma espécie de acrílico, que é 100% biocompatível, tendo como subprodutos da sua reabsorção o CO2 e água, o que evita irritação da parede do vaso. O stent bioabsorvível é recoberto por uma membrana fina do mesmo polímero do qual é construído e que carrega uma pequena dosagem de medicamento que ajuda o organismo a não reagir ao corpo estranho.

O procedimento realizado na terça-feira em Lavras foi em um paciente de 49 anos, este foi o décimo procedimento em Minas Gerais com o stent biocompatível. O stent foi introduzido no corpo do paciente através da artéria da mão, ele recebeu uma anestesia local e foi liberado, no dia seguinte, para realizar todas as atividades normais.

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