Sede do Tiro de guerra em Lavras. Abaixo, Primeiro sargento Paulo Cacildo Garcia recebendo o reconhecimento da Fundação Hemominas, através de um diploma de Honra ao Mérito
A função principal do Exército Brasileiro é guardar as nossas fronteiras e defender o território nacional, mas o Exército vai muito além disso, ele é mais útil ainda em situações de paz, onde presta assistência religiosa, social, na área da construção civil e outros - o slogan "Braço forte, Mão amiga" é uma realidade.
O Tiro de Guerra é a fração do Exército Nacional em Lavras, e os atiradores vivem situações bem diferentes dos soldados do Exército mas, mesmo assim, prestam relevantes serviços à comunidade. São ações coordenadas pelos sargentos instrutores que, muitas vezes, passam despercebidas pela comunidade.
Os atiradores de Lavras trabalham em campanhas de vacinação contra a poliomielite, na campanha de vacinação contra a raiva, nos governos itinerantes, apóiam a Cruz Vermelha Brasileira e em outros eventos de cunho social.
Durante todo o ano os atiradores participam de campanhas de doação de sangue, sangue que salva vidas preciosas e, na semana passada, dia 26, sexta-feira, a Fundação Hemominas, através de seu Núcleo Regional de Hematologia, na cidade histórica de São João del-Rei, tornou público esta ação desenvolvida freqüentemente pelo Tiro de Guerra.
O primeiro sargento instrutor do TG de Lavras, Paulo Cacildo Garcia e o também primeiro sargento Gilberto de Oliveira Júnior, receberam naquela cidade o diploma de agradecimento concedido pela Fundação Hemominas - um diploma de Honra ao Mérito - em nome do Tiro de Guerra de Lavras.
Estiveram presentes à solenidade, diversas autoridades ligadas à área da saúde, políticos e militares. A Fundação Hemominas enalteceu o trabalho dos dois militares em Lavras, que nunca mediram esforços em recrutar voluntários para socorrer aquela instituição.
Os dois militares dividiram a homenagem com os atiradores e aproveitaram para agradecer o empenho de seus comandados que, durante o correr do ano, voluntariamente aceitaram doar sangue, um gesto nobre de solidariedade ao próximo.