Prefeitura de Lavras não aderiu ao movimento liderado pela AMM

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Dos 853 municípios mineiros, as prefeituras de pelo menos pouco mais da metade deles estão com as portas fechadas, são prefeituras de cidades de todas as regiões de Minas Gerais, que optaram em paralisar as atividades nesta segunda-feira em protesto devido à dificuldade financeira proveniente da queda de arrecadação e dos repasses, cada vez mais minguados do governo. O movimento - chamado de "Crise nos municípios: prefeituras param por você" -, foi organizado e liderado pela Associação Mineira de Municípios (AMM).

As prefeituras que cerraram suas portas hoje estão mantendo apenas os serviços de urgência, como da área da saúde, limpeza e outros. De acordo com o presidente da AMM, Antônio Júlio, que é prefeito de Pará de Minas, a adesão é grande e o movimento vai mostrar a força dos municípios. Antônio Júlio é do PMDB, partido da base dos governos estadual e federal.

A AMM sustenta que é necessária a revisão e aperfeiçoamento da distribuição dos impostos arrecadados e o fim da criação de obrigações para estados e municípios. A Associação Mineira de Municípios deve divulgar um balanço da adesão ao movimento ainda hoje.

A prefeitura de Lavras não aderiu ao movimento e está funcionando normalmente nesta segunda-feira. A justificativa é de que a prefeitura de Lavras faz parte da Associação dos Municípios do Alto do Rio Grande (Amalg), que não aderiu ao movimento da AMM.

Das sete cidades que limitam com Lavras - Itumirim, Ijaci, Nepomuceno, Perdões, Ribeirão Vermelho, Carmo da Cachoeira e Ingaí, apenas uma aderiu ao movimento: Ingaí.