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Publicada em: 17/08/2015 11:21 - Atualizada em: 17/08/2015 13:26
Polícia Federal está em Lavras cumprindo mandados
Policiais federais estão fazendo uma devassa nas propriedades da seita "Jesus Verdade que Marca"

Imagem de arquivo do Jornal de Lavras:  equipe da Polícia Federal quando estava em Lavras trabalhando em operação na região

 

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A seita religiosa "Jesus Verdade que Marca", que há 10 anos tornou-se conhecida pela série de denúncias de trabalho escravo, chamando a atenção da Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho, acabou virando um negócio que expandiu no Sul de Minas, interferindo na política de algumas cidades, como ocorreu em São  Vicente de Minas. Naquele município, segundo denúncia do jornal Folha de São Paulo, em setembro de 2010, eles queriam eleger o prefeito.

A seita "Jesus Verdade que Marca" é acusada de manter seus fiéis em regime de escravidão nas mais de dez fazendas que possui em cidades do Sul de Minas, como Minduri, São Vicente de Minas, Andrelândia, Cruzília e Caxambu. Em cada uma delas há pelo menos 150 pessoas. 

De acordo com investigações da Polícia Federal, além de não terem salário, os fiéis são submetidos à lavagem cerebral para que doem à seita todos os seus bens. Eles doam também benefícios como aposentadoria e bolsa-família. Essas denúncias são da ex-fiel Priscilinha, 17 anos, e da microempresária Valdete Ferreira da Silva, 60, que há cinco anos tem duas filhas e um neto trabalhando nas fazendas, entre outros parentes que com os quais perdeu o contato.

A sede da seita é na cidade de São Vicente de Minas e, no dia 23 de abril de 2013, ela foi alvo da Polícia Federal, que acompanhada do Ministério Público e fiscais do Ministério do Trabalho, foi até o local e promoveu uma devassa na documentação da seita, resultando em prisões.

Na manhã desta segunda-feira, dia 17, a seita foi alvo de nova investida da Polícia Federal, a acusação é a mesma de 2013: manter fiéis como escravos em suas propriedades.

Foram expedidos 129 mandados judiciais: seis de prisões temporárias, seis de busca e apreensão e 47 de condução coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro. Os mandados no Sul de Minas foram expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo em Belo Horizonte, eles estão sendo cumpridos em Andrelândia, Pouso Alegre, Poços de Caldas, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras.

As ações da PF se estendem também para os estados de São Paulo e Bahia, nas cidades de Marporá, Cotegipe, Carrancas, Barra, Ibotiram e Remanso. Os envolvidos podem responder por crime de tráfico de pessoas, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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