O motorista foi socorrido por uma ambulância da Autopista Fernão Dias, porém ele não resistiu e morreu (Foto ilustrativa: Jornal de Lavras)
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No dia 26 de janeiro do ano passado, o Jornal de Lavras noticiou uma morte na rodovia Fernão Dias, a BR-381, não foi uma morte decorrente de acidente, como acontece sempre, mas um homicídio ocorrido na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Um motorista de 42 anos, dirigindo um Ford prata, com placas de Curitiba (PR), morreu depois que recebeu uma pedrada na cabeça, o veículo seguia sentido Belo Horizonte Lavras. Segundo a PRF, sete homens estavam sobre a passarela e, quando o automóvel passava sob ela, eles arremessaram uma pedra do tamanho de uma bola de futebol.
Ontem, domingo, outra pessoa morreu naquela região da mesma forma. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guilherme Oliveira Rodrigues, de 33 anos, trafegava pela rodovia no sentido Sul, de Belo Horizonte para Lavras, por volta das 23h, quando foi surpreendido e atacado a pedradas. Ferido, o motorista Guilherme, perdeu o controle do Renault Symbol que dirigia e capotou.
Ele foi socorrido por uma ambulância da Autopista Fernão Dias, que administra esse trecho da BR-381 entre Belo Horizonte a São Paulo, porém, o motorista não resistiu e morreu. O motorista era o único ocupante do veículo.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que oshomens não conheciam o motorista e as pedras foram jogadas aleatoriamente, apenas por "brincadeira". A respeito dessa "brincadeira", como na matéria do ano passado, que vitimou um paranaense, encerramos com as palavras do cardeal arcebispo de Nairóbi, John Njue: "Não pode haver paz e justiça se não houver total respeito pela vida, pela santidade e dignidade da pessoa humana".