Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


/ Saúde /


Publicada em: 29/07/2015 19:56 - Atualizada em: 29/07/2015 20:08
A história de uma família de Lavras que deveria envergonhar os políticos
Uma família que vive em condições subumanas precisa que seus direitos sejam garantidos

Dona Glicia e o adolescente Aloisio em seu colo. Ao lado, sua neta (Foto: Jornal de Lvaras). Abaixo, fotos que Dona Glicia postou em seu Facebook

 

.

 @jornaldelavras     @jornaldelavras   (35) 99925.5481
 

Uma família que mora no conjunto habitacional Caminho das Águas, em Lavras, está passando por uma situação muito difícil: a família vive em condições subumanas e não tem o apoio de nenhum órgão público.

Glícia Reciolina de Oliveira é viúva, tem seis filhos e ainda cria uma neta. Um de seus filhos, Aloísio Justino Júnior, tem 15 anos e tem um corpo de uma criança de apenas 4 anos. Aloísio tem hiperparatiepodismo, hipotireoidismo, artralgia crônica osteogênese imperfeita, com desvio em coluna lombar e torácica em "s", cariliopatia, crises convulsivas, agenesias dentária, ICC e raquitismo.

A família vive com apenas um salário mínimo e contava com a ajuda do governo federal com o Bolsa Família, mas ela foi cortada porque a criança, no caso Aloísio, não frequenta a escola.

Dona Glícia pagou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da casa, mesmo sem nenhuma condição para isso, porque teme perde-la, mas está com sete meses de prestação atrasada. A casa popular foi financiada em nome de seu esposo, que já faleceu e, por lei, a dívida do imóvel teria que ser quitada, mas não foi até hoje.

Dona Glícia contou que a Prefeitura de Lavras não a ajuda em nada. Ela disse que, inclusive, foi até a Farmácia Municipal na tarde de ontem, terça-feira, para buscar os remédios para o seu filho, e foi informada que não havia os remédios para serem fornecidos a ela. Dona Glícia se desesperou e disse que foi humilhada por uma servidora da farmácia.

Recentemente ela precisou levar seu filho até Belo Horizonte para receber os cuidados de um especialista, então ela foi até a prefeitura e solicitou uma ambulância, o que, segundo ela, lhe foi negado. Dona Glícia levou Aloísio de Van e como ele possui uma doença rara, a osteogênese imperfeita, conhecida como "ossos de vidro", a criança chegou a Belo Horizonte com diversas fraturas no corpo.

Dona Glícia vive hoje com a ajuda da Sociedade São Vicente de Paulo, que doa uma cesta básica mensalmente e com a ajuda da igreja Congregação Cristã do Brasil, que também faz doações de cestas básicas. Mas pelo Poder Público, o qual deveria garantir seus direitos como cidadã, ela não é assitida.

 

Nota da redação

Queremos fazer um apelo ao senhor prefeito Silas Costa Pereira, ao secretário Municipal de Saúde, Leandro Moretti, ao presidente da Câmara Municipal, vereador Cleber Pevidor, que procurem a família, que vão até a casa de dona Glícia, pois ela não tem condições de procurá-los em seus confortáveis gabinetes, uma vez que ela não pode deixar o seu filho doente um instante sequer, e ela não pode ficar esperando que vocês possam atendê-la. Vão até a casa dela, isso não denigre suas imagens nem os cargos que vocês ocupam.

Que aproveitem e levem suas esposas e filhos, para que eles possam conhecer uma realidade diferente da que vocês vivem, que eles possam saber que a cidade não é nenhuma maravilha como vocês tentam passar para a população através de seus discursos. A saúde em Lavras é um caso vergonhoso, como é em todo o Brasil.

Pedimos também que o Ministério Público tome uma providência, para que essa mulher possa ter assegurado o direito aos remédios que lhes são negados pela Prefeitura de Lavras ou qualquer outro órgão estadual ou federal. Que o promotor atue imediatamente em favor desta família.

Queremos também conclamar os vereadores que a procurem, que façam alguma coisa pela família, mas que não façam política com a desgraça dela, que depois não postem fotografias no Facebook fazendo doações.

Que a pessoa responsável por avaliar quem pode receber ou não a Bolsa Família, faça nova avaliação do caso e que ela possa voltar a ser beneficiada pelo Governo Federal.

Queremos fazer um apelo também a presidente da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, advogada Roseli Siqueira Coelho Vilela, para que através do órgão que representa, ajude dona Glícia a resolver a situação embaraçada de sua casa.

 

Eduardo Cicarelli
Jornalista Editor-Chefe do Jornal de Lavras 

 

Estas fotos foram publicadas pela mãe de Aloísio, no Facebook, para expor a situação de seu filho e pedir ajuda:

   

   

   

.
.
www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você 


 

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras