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Publicada em: 29/07/2015 12:23 - Atualizada em: 29/07/2015 17:01
Laudo médico desmente versão de overdose na morte de jovem lavrense em Porto Seguro
Mãe que perdeu filho único luta para resguardar a memória do jovem, que foi vítima da maldade humana com boatos espalhados nas redes sociais

A mãe de Matheus Vinicius Mendonça Rodrigues sofreu com a morte do filho e ainda com os comentários maldosos nas redes sociais. (Foto: arquivo da família)

 

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A tecnologia de comunicação na era digital amplia e reverbera as vozes numa rede que é local e global, podendo alcançar uma multiplicidade de receptores e uma diversidade de significados de forma rápida, podendo ser benéfica ou danosa. O fato ocorrido ontem em Lavras, uma falsa notícia de um homicídio foi feita de forma irresponsável, mas não foi um fato isolado.

Em outubro do ano passado um jovem lavrense, Matheus Vinicius Mendonça Rodrigues, participava de uma excursão em Porto Seguro, na Bahia. O jovem, de apenas 16 anos, morreu por causas ainda desconhecidas. Na época, uma série de comentários nas redes sociais afirmava que o jovem havia morrido por overdose de ingestão de drogas.

Matheus era filho único e a mãe do garoto que sofreu e ainda sofre com a perda do filho, teve que lidar com um grande problema: o julgamento precipitado. Agora saíram os resultados dos exames realizados no corpo do adolescente, e a causa da morte ainda é um mistério, mas foi descartada a ingestão de drogas. Matheus não morreu por overdose, como foi amplamente anunciado em blogs e páginas de relacionamentos.

A divulgação precipitada ou de forma maldosa nas plataformas Twitter, Facebook, Whatsapp, YouTube e outras, a grande exposição à qual um de nós estamos sujeitos, pode provocar danos irreversíveis, como no caso da mãe do jovem. Ela jamais vai esquecer a morte do filho e os comentários que macularam a sua memória.

Um post pode favorecer a cooperação ou a solidariedade. Pode também denunciar uma irregularidade, um comportamento antiético. Pode engajar e mobilizar indivíduos em campanhas sociais, partidárias, movimentos sociais, mas também destruir uma imagem e até mesmo a vida das pessoas, como no caso já citado na matéria sobre a montagem de uma notícia de um falso homicídio ocorrido em Nazareno e o caso de uma dona de casa que morreu espancada no Guarujá (SP), após divulgação de um boato na internet, e também no caso desta mãe que perdeu seu filho único e teve que conviver com essa situação.

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