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Publicada em: 18/07/2015 17:48 - Atualizada em: 19/07/2015 13:08
Deputado lavrense manifesta na imprensa a respeito do posicionamento de Aécio Neves
Comentários de Aécio Neves foram alvo de manifestação por parte do deputado estadual Fábio Cherem

Deputado lavrense Fábio Cherem (Foto extraída de sua página do Facebook). Abaixo, fotomontagem do Jornal de Lavras: Aecio Neves e Dilma Rousseff (Fotos extraídas do site  pragmatismopolitico.com)

 

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O senador Aécio Neves tem provocado muitos comentários nos últimos dias, isso porque ele se colocou à disposição para assumir a Cadeira do Executivo antes do término do mandato da presidente Dilma. Sobre esse assunto o deputado lavrense Fábio Cherem se manifestou em seu blog e na imprensa mineira. A seguir, o artigo "A Última Cartada" na íntegra: 

 

A Última Cartada

Nosso sistema de governo é o presidencialismo. Esse sistema foi confirmado pela vontade popular, num plebiscito que aconteceu em 21 de abril de 1993. O presidencialismo se diferencia do parlamentarismo, pois o presidente tem um tempo determinado para exercer o mandato, enquanto no outro regime o primeiro-ministro pode ser retirado do poder diante de uma crise.

Acontece que o PSDB, na voz de seu controvertido presidente, sr. Aécio Neves, quer encurtar o mandato da Presidenta, eleita democraticamente pela vontade popular num regime presidencialista, alimentando um sonho ou uma ilusão de que, com a sua queda, ele venha ser o favorecido.

Seus casuísticos argumentos são insustentáveis e podem ser facilmente respondidos: crise política no País sempre as tivemos e, como exemplo, citamos o início do segundo mandato de FHC que se marcou por uma grande crise, quando se clamava com intensidade nas ruas: "fora FHC"; a baixa popularidade da presidenta nunca poderia ser mote para cassação e nunca se considerou isso em relação aos presidentes anteriores; pedaladas fiscais infelizmente se tornaram parte da cultura da administração pública no Brasil, e não foram criadas pela Presidenta Dilma, embora a presidência tenha agora a oportunidade de estabelecer um marco histórico, corrigindo, junto ao TCU, através de um Termo de Ajustamento de Gestão, essa situação e abolindo a "jeitometria" da gestão pública; doações de grandes grupos à campanha da eleita beneficiaram simultaneamente o candidato inconformado; e, por fim, se promessas de campanha não cumpridas fossem motivos para destituir um político, teriam de ser afastados também pelo menos 90% de todos os agentes políticos do País.

É triste ver o PSDB, um dos poucos bons partidos do País, construído por grandes nomes como Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, o próprio Geraldo Alckmin e outros – herdeiros ainda dos que lutaram contra a ditadura e pelo restabelecimento da Democracia, como Ulisses Guimarães e Tancredo Neves – ter os seus fundamentos desfigurados por uma conduta aventureira e egoísta de uma liderança, que por essa conduta apequena sua própria trajetória, simplesmente porque perdeu uma eleição e quer fazer prevalecer o seu desejo a qualquer custo. Resta ao final concluir, sem paixões, que depois de tantas e turbulentas lutas políticas no País, finalmente atingimos o atual estado democrático de direito, que é o mais duradouro e contínuo espaço de tempo já conquistado em nossa história.

Sem maiores sobressaltos, são vinte e sete anos de democracia com eleições diretas respeitadas. Esse é um dos maiores fundamentos da democracia brasileira; essa é a pedra fundamental que não pode, tão simplesmente, ser destroçada pela intemperança caprichosa de um mal perdedor. 

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