Servidores da Previdência Social em Lavras aderiram a greve no primeiro dia do movimento, terça-feira, dia 7. (Foto: Jornal de Lavras)

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A greve dos servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) será intensificada nesta semana, pelo menos foi o que garantiu o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Sandro Cezar.A expectativa da entidade é que amanhã, segunda-feira, dia 13, os 26 estados e o Distrito Federal tenham aderido à greve.

Das 185 agências da Previdência Social em Minas Gerais, os servidores de 74 delas aderiram ao movimento e permaneceram fechadas esta semana. Hoje, domingo, é o quinto dia de paralisação, o quinto dia da greve nacional da categoria que teve início na última terça-feira, dia 7.

No interior de Minas Gerais, onde estão 185 agências, o sindicato da categoria diz já ter a confirmação do fechamento de agências de 64 cidades, entre elas, a agência de Lavras. De acordo com o sindicato, as cidades que aderiram ao movimento são, além de Lavras, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Uberaba, Uberlândia, Montes Claros, Varginha, Contagem, Viçosa, Betim, Rio Pardo de Minas, Janaúba, Januária, Brasília de Minas, Corinto, Curvelo, Santa Luzia, Ibirité, Diamantina, Guanhães, Itamarandiba, Bom Despacho, Pará de Minas, Passos, São Sebastião do Paraíso, Coronel Fabriciano, Manhuaçu, Muriaé, Itabira, Nova Lima, Ouro Preto, Itajubá, Pouso Alegre, Muzambinho, Andradas, Medina, Pedra Azul, Teófilo Otoni, Araçuaí, Carlos Chagas, Araxá, Frutal, Patos de Minas, João Pinheiro, Carmo do Parnaíba, Campo Belo, Caxambu, São Lourenço, Três Pontas, Cássia, Santa Rita do Sapucaí, São João Nepomuceno, Elói Mendes, Alfenas, Boa Esperança, Cambuí, Monte Santo de Minas, Guaxupé, Campos Gerais, Três Corações, São Gonçalo do Sapucaí.

A categoria pede reajuste salarial de 27,5%, incorporação de gratificantes e abertura de concurso público, entre outras reivindicações. A alegação é de que existe uma defasagem de 10 mil pessoas em todo o país, sendo que em 2017 cerca de 60% dos atuais funcionários estarão aptos a aposentar. Se já existe dificuldade em atender à população agora, a situação deve piorar muito em dois anos, alegam os servidores.