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Publicada em: 06/06/2015 14:29 - Atualizada em: 06/06/2015 19:18
Papa Francisco assina decreto de beatificação de Padre Vitor
Papa Francisco autorizou, ontem, sexta-feira, a dar continuidade ao processo de beatificação de Padre Vitor

Padre Vitor

 

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Ontem, sexta-feira, dia 5, foi um dia muito importante para os católicos mineiros e principalmente para os trespontanos, isso porque o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto de beatificação do padre Francisco de Paula Victor, que está sepultado em Três Pontas. Padre Vitor é mineiro da cidade de Campanha, ele nasceu em 12 de abril de 1827. Ele era um jovem sapateiro quando se matriculou no Seminário de Mariana com a ajuda do bispo Dom Viçoso, quando visitava Campanha. Durante seus estudos, sofreu discriminação dos colegas, por ser negro e filho de escravos.

A passagem de Padre Vitor por Três Pontas ficou marcada por sua dedicação aos pobres, ficou conhecido em sua região por sua caridade e morreu com fama de santidade em 23 de setembro de 1905. Nos três dias em que durou o velório, seu corpo exalava suave perfume, conforme relatos de testemunhas da época. No dia 2 deste mês os cardeais do Vaticano, por unanimidade, aprovaram um milagre atribuído a ele.

Os cardeais entregaram ao Papa Francisco a documentação do processo de beatificação e ontem, sexta-feira, o Papa autorizou a promulgação da beatificação do Padre Vitor, que foi o segundo processo de beatificação da Diocese de Campanha; o primeiro foi de Nhá Chica, em maio de 2013. Nhá Chica (Francisca de Paula de Jesus) foi proclamada beata em Baependi, onde viveu e está sepultada. Também negra e filha de mãe escrava, ela nasceu em 1808 em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei, ela morreu em 1895.

O Brasil tem seis santos e 79 beatos reconhecidos pela Igreja católica. O único santo de nacionalidade brasileira é Frei Antônio Galvão, nascido em Guaratinguetá. Padre José de Anchieta, canonizado em abril de 2014, era espanhol das Ilhas Canárias. Os outros quatro são: Madre Paulina, italiana que emigrou aos nove anos para Santa Catarina, e três missionários jesuítas - o paraguaio Roque González e os espanhóis Afonso Rodriguez e João de Castilhos, martirizados no século 17 nas Reduções, atualmente território do Rio Grande do Sul.

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