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Publicada em: 18/05/2015 17:06 - Atualizada em: 18/05/2015 21:55
Crise política em Burundi altera roteiro de professores da UFLA em missão na África
Os professores deveriam ficar de 3 a 17 de maio em três países: Quênia, Tanzânia e Burundi. No entanto, o roteiro da viagem teve que ser alterado

 

Golpe de Estado no Burundi (Foto: AP Photo/Berthier Mugiraneza)

 

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Professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão na África tiveram um susto durante a viagem. Os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG), Alessandro Veloso Vieira (DEG) e Pedro Castro Neto (DEG) deveriam ficar de 3 a 17 de maio em três países: Quênia, Tanzânia e Burundi. No entanto, o roteiro da viagem teve que ser alterado por causa de um golpe de estado instalado em Burundi, exatamente no dia em que a delegação chegaria ao país africano.

Segundo informações da imprensa internacional, na quarta-feira, dia 13, a tensão aumentou no Burundi com o anúncio de uma tentativa de golpe de Estado contra o presidente Pierre Nkurunziza. O anúncio foi feito pelo general Godefroid Niyombare, que decretou a formação de um governo provisório. O líder do golpe militar ordenou o fechamento do aeroporto, assim como das fronteiras do país, numa medida que visa impedir o chefe de Estado de regressar de um evento na Tanzânia. A motivação foi a intenção do presidente de candidatar-se a um terceiro mandato nas eleições de junho.  Em Bujumbura, o clima é de protestos e guerra.

A Assessoria de Comunicação da UFLA entrou em contato com o professor Pedro Castro Neto, presente na delegação, para confirmar as informações de que estariam em segurança. Por meio de mensagem eletrônica, o professor esclareceu: "Estamos seguros. Já estávamos na sala de embarque quando o Itamaraty entrou em contato. Logo depois o voo foi cancelado. Acabamos de chegar em Johanesburgo, na África do Sul".

A missão brasileira, que tem a presença de um representante do Ministério das relações Exterioires – Itamaraty, segue no continente africano até o próximo domingo, dia 17. "Continuamos o trabalho aqui, mas acreditamos que Burundi seja retirado da missão", acrescentou o professor Pedro.

Em 2014, a UFLA foi convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos. O projeto é resultado de um acordo entre a UFLA e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty e tem o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). A participação da UFLA se deve à sua experiência centenária na formação técnica de profissionais e de geração e difusão de tecnologias na área de ciências agrárias.

O projeto, que terá duração de três anos, visa à capacitação dos técnicos envolvidos na produção de algodão nesses países, para o aperfeiçoamento de sistemas de produção mais eficientes e a formação de uma rede de tecnologia regional de algodão. A visita aos países que participam do projeto visa à prospecção de demandas, avaliação das áreas e instalações para produção de algodão, instalação de unidades de demonstração, formação de pessoal e ações de extensão rural com agricultores dos três países.

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