Se por um lado existem ainda pessoas que maltratam animais, por outro existem pessoas como a jovem Thalia Cristina, de 17 anos, que está cuidando deste cão que foi ferido com água quente na rua João Mattioli esta semana
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Os moradores da rua João Mattioli, uma bifurcação da rua Benedito Valadares, na região central da cidade, estão revoltados e indignados com a atitude de uma pessoa, até então desconhecida, que joga água fervendo nos animais.
Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu, não se sabe se é um morador da rua ou das imediações, o fato é que isso já se repetiu algumas vezes. Os moradores da rua João Mattioli já sofrem com a quantidade de cães que são abandonados naquela via, agora estão sendo obrigados a cuidar de cães feridos. Antes eles contavam com o apoio do canil do Parque "Francisco de Assis", que devido ao corte de verbas por parte da prefeitura ficou com o atendimento limitado.
O cão da fotografia foi a última vítima da maldade humana naquele local, ele sofreu e ainda sofre com as dores e o desconforto das feridas provocadas por uma pessoa que, de acordo com a lei, é criminosa.
Os maus-tratos contra animais são hoje disciplinados pela Lei 9.605/98, em seu artigo 32, que assim dispõe:"Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa". E a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
A Polícia Militar do meio Ambiente está atenta a esse tipo de crime. Denúncias de maus-tratos a animais podem ser feitas através dos telefones (35) 3829-2100 ou 190. O nome do denunciante poderá ser mantido em sigilo.
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