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Publicada em: 28/02/2015 13:20 - Atualizada em: 28/02/2015 23:41
Fiscalização coíbe uso irregular de recursos hídricos em Minas
Primeiras vistorias ocorreram nos municípios de Barbacena, Corinto e na região do rio Manso, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte

Captação irregular de um manancial. Foto: Sisema

 

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A captação de água de forma irregular, muito comum em diversas cidades, inclusive Lavras, está sendo detectada e os responsáveis multados, a fiscalização está sendo realizada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). Esta semana, do dia 23 até ontem, sexta-feira, dia 27, os fiscais percorreram três cidades fiscalizando os pontos de captação de água, a fim de identificar possíveis irregularidades no uso do recurso hídrico. As fiscalizações ocorreram nos municípios de Barbacena, Corinto e na região do rio Manso, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No total foram visitados 28 locais e foram constatadas 29 irregularidades, principalmente com relação à falta de certidão de uso ou outorga e o descumprimento de condicionante para uso de recursos hídricos. Os responsáveis foram autuados e notificados a buscarem a regularização junto aos órgãos ambientais.

A ação integra o Plano de Fiscalização elaborado especificamente para a gestão de recursos hídricos. A definição das áreas a serem fiscalizadas levou em consideração as outorgas emitidas para todo o estado e por demandas do Ministério Público, das concessionárias de abastecimento municipais, além de denúncias da própria população.

Outras fiscalizações estão planejadas em todo o estado, inclusive Lavras e região, a fim de coibir os usos e intervenções irregulares. Foi elaborado, também, um plano específico para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, com foco na identificação de irregularidades, principalmente dos grandes usuários de água, que podem estar comprometendo o volume disponível nos reservatórios. Todo o trabalho de fiscalização conta com a utilização de imagens de satélite e outras informações disponíveis no banco de dados do Sisema e que auxiliam os fiscais.

"Essas ações não têm caráter estritamente punitivo. Queremos identificar se os usos estão regulares, devidamente autorizados e se a vazão captada pelo usuário está de acordo com a autorização concedida", disse o superintende de Fiscalização Ambiental Integrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marcelo da Fonseca. De acordo com ele, os fiscais farão em campo um trabalho de orientação aos usuários para a melhoria das técnicas adotadas pelos empreendimentos. "Queremos conscientizar os empreendedores e a população quanto ao uso responsável do recurso hídrico, a fim de minimizar a crise enfrentada no Estado", disse.

De acordo com a irregularidade identificada o usuário está sujeito às penalidades, podendo ser aplicação de multa, advertência ou suspensão da atividade. As multas quanto à captação irregular de água podem variar de R$ 1.5 a R$ 20 mil.

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