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/ Economia /


Publicada em: 17/02/2015 19:33
Racionamento de energia elétrica poderá ser decretado em três meses
A demora em dar inicio a uma campanha de racionamento pode agravar ainda mais a situação do país

Imagem ilustrativa extraída do site .primeenergy.com.br

 

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Uma previsão muito ruim: "vai haver racionamento de energia elétrica". Ele é inevitável e poderá ser decretado em três meses. Esta é a previsão de pessoas ligadas ao setor elétrico, o racionamento vai acontecer diante da situação de falta de chuvas que atinge, sobretudo, a Região Sudeste do Brasil.

Não será possível elevar os níveis dos reservatórios durante o período de chuva previsto para este ano, que vai até abril. O anúncio do racionamento será no intervalo entre o final de abril e o início de maio. A demora em anunciar o racionamento, ou ao menos iniciar uma campanha de conscientização de consumo racional, agrava a situação e pode fazer com que o corte seja ainda maior. A discussão entre especialistas é de que a restrição deva ficar entre 10% e 20% da carga, mas há quem projete números de 5% a 30%, a depender do ritmo da atividade econômica nos próximos meses.

Caso a economia brasileira se desacelere, provocando a queda na produção da indústria nacional, atribuída a falta de água em São Paulo e Minas Gerais, poderá trazer um alívio neste quesito. "Se continuar a seca existente neste momento, e se considerarmos as previsões de vazão do ONS, chegamos até abril", afirmou a diretora da Engenho Consultoria, Leontina Pinto, em referência a previsões recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Neste caso está se considerando o limite mínimo de 10% no nível dos reservatórios proposto no mês passado pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O problema é que o limite de 10% deveria ser alcançado no final do período seco, no último trimestre do ano, e não no primeiro semestre.

Para que o limite de 10% fosse mantido, o nível dos reservatórios deveria chegar ao final de abril com o equivalente a 35% capacidade de armazenamento. A projeção foi feita em dezembro passado pelo diretor geral do ONS, Hermes Chipp.

Na época, ele destacou que o número seria alcançado se o volume de chuvas até o mês de abril ficasse próximo a 70% da média histórica, o que não ocorreu até o momento. Os dados de fevereiro indicam 51%, um déficit de 19%.

"É um absurdo que o órgão de monitoramento ainda não tenha decretado racionamento. Se tivesse havido racionalização (de energia) em 2013, teríamos alcançado o objetivo de redução de consumo. Mas hoje falamos de cortes equivalentes a 10% a 20% da carga para que se tenha recuperação dos reservatórios", salientou o diretor da consultoria Thymos Energia, Ricardo Savoia.

"A questão é que não temos mais tempo a perder. Se adiar mais um, dois, três meses, o governo aumenta o buraco", alerta o diretor da PSR, Marco Antonio Siqueira. "Corremos o risco de que o corte necessário seja maior, como foi em 2001", disse. Na época, no governo Fernando Henrique, o corte foi de 20%.

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