Momento em que o portão eletrônico do Unilavras estava sendo fechado, às 13h, no segundo dia de prova do Enem 2010. Foto: Jornal de Lavras
O portão do Centro Universitário de Lavras (Unilavras), um dos locais de realização das provas, no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi fechado pontualmente às 13h. Diferente de ontem, no Unilavras ninguém chegou atrasado. Ontem, primeiro dia, duas pessoas chegaram logo após o pontão ter sido fechado e elas perderam a oportunidade de concorrer a uma vaga numa faculdade.
As provas estavam marcadas para as 13h e os estudantes tem até às 18h30 para responder as perguntas de linguagens, códigos e suas tecnologias, além de redação, e matemática e suas tecnologias. O tempo mínimo de permanência na sala é de duas horas.
No primeiro dia de provas do Enem 2010, sábado, dia 6, 27% dos 4,6 milhões de inscritos faltaram ao exame, segundo nota distribuída para a imprensa pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação e responsável pela realização do exame.
A prova do sábado trouxe cartões de respostas com os nomes das áreas trocados, o que levou participantes do exame a preencher a folha com as questões invertidas.
O presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, disse em nota, que foi informado sobre o erro na impressão do caderno de respostas por volta das 13h de sábado. Segundo ele, a orientação aos monitores foi passada "imediatamente". "Amanhã [domingo], temos outro dia de exames e os estudantes devem planejar seu dia com tranqüilidade. Com a prova de amanhã, está tudo garantido, tudo certinho. É importante passar essa calma para os estudantes."
Pelas regras deste ano, só é permitido fazer a prova com caneta esferográfica preta. É proibido entrar na sala de prova com relógio, lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, calculadora eletrônica, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
As proibições foram criticadas pelos estudantes. O Ministério Público Federal do Espírito Santo chegou a entrar com ação contra essa medida, mas a Justiça manteve a decisão tomada pelo governo federal.
