Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


/ História /


Publicada em: 24/01/2015 20:08 - Atualizada em: 25/01/2015 10:44
Há 104 anos começava a ser escrito um capítulo da história de Lavras
Estrutura centenária tem resistido, nos últimos anos, à ação de vândalos, de saqueadores e ao descaso do poder público

Prédios abandonados das oficinas da EFOM. Foto: Jornal de Lavras

 

WhatsApp do Jornal de Lavras: (35) 9925-5481

Há exatamente 104 anos, no dia 24 de janeiro de 1911, no Rio de Janeiro, era assinado o contrato entre a Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) e a firma Humberto Sabóia & Cia., para a construção dos galpões das oficinas ferroviárias em Lavras e em Divinópolis.

Os galpões das oficinas na cidade de Divinópolis seriam destinados à construção e reforma de locomotivas e, em Lavras, os galpões seriam destinados à construção e reforma de vagões e carros de passageiros.

A construção teve início pouco tempo depois, mas ficou paralisado por um período e, no dia 22 de setembro de 1916, o engenheiro Agostinho de Castro Porto, diretor da Estrada de Ferro Oeste de Minas, solicitou ao presidente da república Wenceslau Braz, através do Ministério da Viação, a autorização para a retomada da construção das oficinas da EFOM, obra que havia sido paralisada por falta de verbas.

O presidente Wenceslau Braz autorizou a retomada da construção e a firma Humberto Sabóia e Cia. ficou encarregada das edificações dos prédios. Os galpões foram inaugurados finalmente no dia 2 de março de 1917.

O imigrante italiano Adolpho Sbampato, chefe das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas, foi o responsável pela construção do primeiro carro de passageiros e de um vagão dos correios fabricados logo depois da inauguração das oficinas. Adolpho Sbampato morreu no dia 13 de março de 1928, onze anos depois da inauguração dos galpões das oficinas dos quais ele foi o primeiro chefe.

Os galpões das oficinas da estrada de ferro foram abandonados com a desativação das oficinas em Lavras, durante este tempo ele foi saqueado e teve parte de seu patrimônio destruído por vândalos. Apesar da destruição eles ainda mantêm a imponência de uma época em que a cidade girava em torno da ferrovia.

 Eduardo Cicarelli (Jornal de Lavras)   Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Lavras

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras