Capivaras são facilmente encontradas às margens do rio Grande; Ibama afirma que não há projeto em andamento de controle populacional das capivaras na região. Foto: Alex Uchôa
WhatsApp do Jornal de Lavras: (35) 9925-5481
Um boato, que não se sabe se surgiu em Lavras ou Ribeirão Vermelho, tem deixado a população ribeirinha e pessoas que frequentam às margens do rio Grande preocupadas: o de que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) estaria soltando cobras às margens daquele rio para controlar a população de capivaras. Vários leitores entraram em contato com a reportagem do Jornal de Lavras nesta quarta-feira informando este fato.
O Jornal de Lavras entrou em contato com o chefe do escritório regional do Ibama em Lavras, Adriano Garcia de Souza, ele disse que se trata mesmo de um boato. Segundo ele, o Ibama não faz soltura de animais em locais frequentado por pessoas e nem tem projeto de controle de população de capivaras às margens do rio Grande.
Adriano disse que a população ribeirinha e aqueles que frequentam as margens do rio Grande podem ficar tranquilos, pelo menos neste aspecto de soltura de cobras. "Isso não existe, isso é boato", disse.
A capivara é o maior roedor do mundo, medindo até 1,30 de comprimento e 60 centímetros de altura. Pode chegar a 100 quilos, mas seu peso médio é de 50 quilos para fêmeas e 60 quilos para machos. Vivem normalmente em grupos de dois a 30 indivíduos, em que há sempre um casal dominante.
O animal é herbívoro e consome de três a quatro quilos de vegetação fresca por dia. Reproduz-se a partir dos dois anos. O período de gestação varia de 120 a 140 dias, ao fim dos quais uma fêmea adulta pode ter de dois a seis filhotes, e mais de uma cria por ano. Onças, jacarés e piranhas são seus predadores naturais.
Eduardo Cicarelli (Jornal de Lavras) Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Lavras