Maconha e droga sintética foram encontradas na residência dos irmãos; foto: PM. Abaixo, o drone sobrevoando a manifestação no domingo; foto: Jornal de Lavras
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A tecnologia, se bem aplicada e com inteligência, pode ser uma aliada do homem em todas as áreas: na saúde, na educação, no meio ambiente e na segurança. Uma prova disso é o drone, um equipamento não tripulado que sobrevoa uma área fazendo filmagens ou fotografias, que está sendo usado pela Polícia Militar.
Esta semana o drone foi usado em Lavras em duas situações diferentes: no domingo, dia 18, ele sobrevoou a praça Dr. Jorge e a rua Barão do Rio Branco monitorando uma passeata, através do equipamento os militares puderam acompanhar toda a movimentação dos manifestantes do inicio até o final, além de monitorar o entorno, para evitar que ocorresse um confronto entre prós e contras.
No dia seguinte, segunda-feira, o equipamento foi usado para monitorar uma casa onde havia suspeita de tráfico de entorpecentes. No imóvel moram dois irmãos e o equipamento sobrevoou e conseguiu detectar uma plantação de maconha no quintal da casa, situada na rua Samuel Rhea Gammon.
Na operação, comandada pelo comandante do Oitavo Batalhão, coronel Claret, enquanto uma equipe filmava o local, outra adentrava a residência e uma terceira fazia a prisão de um dos irmãos que estava no seu local de trabalho. O outro foi preso na própria residência.
A PM encontrou no local, 23 pés de maconha e outras drogas sintéticas. Os dois irmãos, identificados como Miro e Muller, um advogado e o outro nutricionista, estavam sendo monitorados pelo serviço de inteligência da Polícia Militar há alguns meses, segundo declarou o comandante do 8º Batalhão, coronel Antônio Claret dos Santos.
A ideia de usar o equipamento nas operações policiais surgiu a partir de um concurso promovido pela Polícia Militar, a população foi convidada a sugerir ideias num site da Sexta Companhia de Polícia Militar, com sede em Lavras, um estudante de engenharia mecânica, de 28 anos, foi quem sugeriu a inclusão do equipamento nas operações militares. O estudante ganhou um aparelho de televisão como prêmio.
O estudante empolgou com a acolhida de sua ideia na segurança pública, tanto que agora ele está trabalhando na criação de um robô antibomba. A ideia de criar um robô antibomba surgiu depois que ele viu um policial sendo atingido quando tentava desarmar um artefato explosivo.
Eduardo Cicarelli (Jornal de Lavras) Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Lavras