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Publicada em: 20/01/2015 18:49 - Atualizada em: 21/01/2015 01:39
Seca: situação está se agravando e as pessoas ainda não se conscientizaram disso
Seca e o calor intenso têm trazido prejuízos para todo o Brasil. As indústrias de São Paulo poderão parar a partir de julho por falta de água

Braço da represa mostra a situação crítica de Camargos, que abastece a Hidrelétrica de Itutinga. Foto: radiomaniacbm.com

 

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A falta de chuva poderá levar o país ao caos, esta é a previsão de empresários paulistas, que temem por um colapso da indústria ainda este ano por falta de água. Em pleno mês de janeiro, mês que teria que ser de chuvas fortes, em Lavras, por exemplo, não choveu praticamente nada este mês. Em dezembro, as chuvas foram insuficientes para elevar os níveis dos rios.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o abastecimento de água já está comprometido. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), já admite que os níveis das barragens que abastecem a capital e o entorno estão 50% abaixo do volume normal. Em função disso, moradores de Ribeirão das Neves, Ibirité e Esmeraldas têm ficado sem água em determinados períodos do dia.

A cidade histórica de Ouro Preto também está fazendo rodízio no abastecimento de água. Em São Paulo, onde a situação de seca extrema é semelhante à enfrentada pelos mineiros, o volume armazenado de água caiu pelo quarto dia consecutivo, conforme a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal reservatório, o Sistema Cantareira, passou a operar com 5,8% da capacidade, contra 5,9% do dia anterior.

Uma notícia divulgada hoje na grande imprensa deixou as pessoas que estão acompanhando a crise hídrica assustadas: a prefeitura da cidade de Pirapora, no Norte do estado, pretende entrar com pedido para interromper a geração da Usina Hidrelétrica de Três Marias, no Rio São Francisco. A intenção é garantir o fornecimento ao município no segundo semestre. A discussão sobre o uso das outorgas na região também deve entrar em pauta ao longo do ano, segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), podendo haver restrição na captação por importantes setores da atividade econômica, dos pequenos produtores rurais às indústrias. Um dos segmentos afetados é de produtores e exportadores de frutas do Projeto Jaíba, no Norte de Minas. 

Na usina de Camargos, no rio Grande, a redução do nível de geração associado à baixa da vazão defluente permitiu a recuperação do volume da barragem. Em novembro, a represa ficou com apenas 0,7% do volume útil. Com as medidas, a unidade está com 22% do total. Atualmente a hidrelétrica tem gerado somente 8,5 megawatt. Sem chuvas e com forte calor, a vazão afluente está em patamar próximo ao da defluente, com isso, a tendência é voltar a perder nível nas próximas semanas, o que obrigaria a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) a interromper o processo de geração de energia elétrica, isso em pleno mês de janeiro, "mês das águas e das enchentes".

Eduardo Cicarelli (Jornal de Lavras)   Clique aqui e comente no Facebook do Jornal de Lavras

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