Incêndios frequentes, quebras, atrasos e a falta de manutenção tiraram a Gardênia de circulação
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A empresa de ônibus Gardênia demitiu hoje, dia 22, quarta-feira, 60 funcionários no Sul de Minas, a demissão foi em decorrência da suspensão das linhas determinada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parceria (Seinfra) e o Departamento de Estrada e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).
No dia 29 de abril, foi realizada uma operação denominada Ponto Final, que teve como objetivo apurar as denúncias de irregularidades da empresa de ônibus Gardênia. As denúncias eram relacionadas a atrasos, falta de segurança, estado de conservação dos coletivos e outras.
Até aquela data a Gardênia atendia a 107 municípios no Sul de Minas, inclusive Lavras. Além do Sul de Minas, a empresa atendia também outras regiões do Estado.
Não existia uma linha nascente em Lavras, porém, os ônibus que faziam a linha entre Belo Horizonte Itajubá, Passos, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso passavam por Lavras.
Após a vistoria, o laudo foi desastroso para a Gardênia. A empresa Gontijo, que opera linhas com características similares e possui frota disponível para atendimento, assumiu temporariamente as linhas da Gardênia.
O anúncio das demissões foi feito em uma reunião realizada hoje com os trabalhadores em Pouso Alegre. As demissões afetaram funcionários em Pouso Alegre, Itajubá e Poços de Caldas. Em Lavras a empresa mantém funcionários de guichês e garagem.
A empresa alegou que sem a receita não há como manter todos os funcionários e essas demissões já fazem parte do processo de reestruturação da empresa. As linhas da Gardênia estão sendo operadas por outras empresas que passaram a operar as linhas por seis meses e, ao findar este prazo, a Gardênia precisa apresentar soluções para a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parceria, se isso não acontecer, há risco de perda da concessão.