Manifestantes fecharam a avenida para protestar contra Romeu Zema (Novo), governador que eles chamavam de "caloteiro" na manifestação
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Profissionais da segurança pública de Minas Gerais - Bombeiros, policiais Civis, Militares e Penais de Lavras - realizaram uma manifestação na porta do presídio estadual de Lavras, na avenida Ernesto Mattioli, na tarde de ontem, terça-feira, dia 21. Atos semelhantes foram realizados em todo o estado.
Eles pediam a recomposição salarial da classe e cobraram de Romeu Zema (Novo) que cumprisse a palavra empenhada em campanha eleitoral. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "caloteiro", atribuindo ao Governo do Estado que, segundo eles, existe uma defasagem salarial há oito anos, a recomposição necessária para a classe chega a 41,6%.
No entanto, Zema enviou a Assembleia Legislativa uma proposta de reajuste de 3,62% às carreiras, o que foi considerado pelos profissionais da área da segurança pública como uma afronta, um desrespeito aos profissionais da área da segurança pública.
A manifestação teve um momento mais tenso: um caminhoneiro tentou furar o bloqueio da via jogando o veículo sobre os profissionais da segurança pública e a reação foi imediata, eles investiram contra o caminhoneiro e retiraram as chaves da ignição do veículo, deixando o caminhoneiro retido por quase uma hora.
Depois os manifestantes foram em marcha até o portão de entrada do 8º Batalhão e 6ª Região de Polícia Militar, que comanda os batalhões de Varginha, Lavras e as Companhias de Três Corações e a 6ª Companhia de Meio Ambiente, sediada em Lavras.
Eles exibiam faixas e cartazes com frases contra o governo mineiro e em especial a Romeu Zema, que era o tempo todo taxado de "caloteiro". Foram muitas as lideranças do movimento, mas uma que merece destaque foi do ex-comandante do 8º Batalhão, coronel Antônio Claret dos Santos.