Vereador Hélio Haddad, que voltou a falar sobre a dengue em Lavras
Na reunião ordinária da Câmara Municipal de segunda-feira, dia 10, o vereador Hélio Haddad voltou a falar sobre o combate a dengue no município. Ele elogiou o trabalho da caminhonete "fumacê", mas alertou novamente sobre a derrota das autoridades sanitárias do País para a dengue. Para ele, a guerra contra o mosquito, que começou há trinta anos, está perdida se continuarmos com a mesma política de combate ao mosquito.
A aplicação de inseticida através do método Ultra Baixo Volume (fumacê) é restrita a epidemias de dengue como forma complementar as ações de combate ao potencial transmissor destas doenças, o mosquito Aedes aegypti. Pelo que o vereador explicou, o fumacê só elimina insetos alados, ou seja, os ovos e as larvas não são atingidos e renovam sempre a população dos adultos.
Segundo o vereador Haddad, o combate ao mosquito é também dever do poder público e isso ele está fazendo, mas falta o apoio da população em evitar que o mosquito procrie. A população deve evitar que isso aconteça seguindo as determinações da Vigilância Epidemiológica.
O uso sem critério do fumacê causa impactos ao meio ambiente, provocando mortes de insetos polinizadores, como abelhas, vespas e borboletas, além dos predadores naturais que exercem a função de controladores das populações de vetores. Existe uma conseqüência negativa do uso aleatório do fumacê: é a seleção de populações de mosquitos resistentes ao produto utilizado, dificultando a interrupção da transmissão através do controle químico quando realmente for necessário.